SMTA notifica e retira veículos abandonados nas ruas de Aparecida

A Secretaria Executiva de Mobilidade e Trânsito de Aparecida (SMTA) começou no mês de julho o processo para notificação e retirada  de carros parados há muito tempo no mesmo local. 

De acordo com o secretário de Trânsito, Robes Venâncio, a ação tem como objetivo a limpeza das ruas. Nos primeiros dias, 14 veículos receberam a notificação de abandono. O secretário explica que os veículos além de poluir o ambiente podem prejudicar o trânsito local, por isso sua retirada é necessária.

Os agentes na notificação utilizam um adesivo explicando que o veículo deve ser retirado do local em até sete dias a partir da notificação. Em casos onde o veículo não seja retirado, o automóvel sera guinchado para o pátio de apreensões da SMTA e o apropriado autuado de acordo com a infração de trânsito.

Robes Venâncio explica que os proprietários dos veículos podem ser autuados por estacionar na calçada, gerando multa grave no valor de R$ 195,23. Em casos de veiculo com IPVA atrasado a multa é gravíssima no valor de R$ 293,47. 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

Leia mais notícias do DE Norte e Noroeste.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp