A democracia brasileira vem sangrando com a crise política que assola nosso país.
O brasileiro anda desiludido com o arrocho fiscal e a inércia do poder público para resolver as demandas básicas que qualquer país descente oferece aos seus cidadãos.
Órfãos, os filhos da terra de Cabral procuram soluções milagrosas na esperança de colocar a nação no rumo certo.
Foi o que ficou evidenciado na Greve do Caminhoneiros, onde a principal bandeira era o fim da política equivocada de reajustes da Petrobrás.
Mas o mais preocupante foi o coro nas rodovias de norte a sul, pedindo intervenção militar.
Tal grito, clamando pela volta dos militares ao poder, serve de alerta para os poderes executivo, judiciário e legislativo.
Que nos últimos anos sempre ficaram encastelados, ignorando as necessidades das massas.
Significa que os poderes constituídos não estão servido ao povo como ele merece, por isso, o desespero por uma intervenção militar.
Sem reformas estruturais, o Brasil vai continuar bêbado cambaleando.
Está na hora de pacificar o Brasil, com uma grande união nacional para tirar o país da lona, mas sem capacetes, coturnos e tanques.
Talvez o caminho da lucidez seria uma constituinte exclusiva, para mudar tudo que deu errado!