Sobe para 18 número de mortos em acidente de ônibus em Alagoas

A Polícia de Alagoas está investigando as causas do trágico acidente que ocorreu na Serra da Barriga, onde um ônibus escolar caiu em uma ribanceira, deixando um saldo de 18 mortos e 29 feridos. O incidente aconteceu em uma remota estrada montanhosa do estado.

O ônibus, que era terceirizado e cedido pela Prefeitura de União dos Palmares, transportava passageiros para uma atividade cultural no Memorial Quilombo dos Palmares, em comemoração ao Dia da Consciência Negra. De acordo com a Secretaria da Saúde de Alagoas, o número de mortos subiu para 18 na manhã de segunda-feira, 25 de novembro, após o falecimento de uma criança que estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.

As identidades das vítimas ainda não foram divulgadas pela Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar as causas do acidente. O delegado-geral da corporação, Gustavo Xavier, e o secretário de Segurança Pública do estado, Flávio Saraiva, determinaram que o processo de apuração seja feito rapidamente.

A Prefeitura de União do Palmares informou que o ônibus estava com todas as vistorias em dia e passou por inspeção poucos dias antes do acidente. “Todas as circunstâncias do ocorrido estão sendo rigorosamente investigadas, para que as responsabilidades sejam devidamente esclarecidas”, diz. Além disso, a gestão municipal também destacou que está prestando apoio às famílias e aos amigos das vítimas.

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CNU: Decisão judicial reintegra 32 mil candidatos

O Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos Concursos”, sofreu significativas alterações após uma decisão judicial que reintegrou mais de 32 mil candidatos anteriormente eliminados. Essa medida veio em resposta a uma ação judicial que questionou a clareza das regras de identificação dos cadernos de provas.
 
Os candidatos reintegrados, que totalizam 32.260, foram informados por e-mail, WhatsApp e na área do candidato no site oficial do concurso. Esses candidatos haviam sido eliminados por não preencherem corretamente os campos de identificação no cartão de respostas, especificamente a “bolinha” com o número do caderno e a frase de segurança na capa.

Novo cronograma

Com a reintegração, o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) e a Fundação Cesgranrio divulgaram um novo cronograma. Os candidatos regulares devem enviar a documentação comprobatória para a prova de títulos até 4 de dezembro de 2024, enquanto os candidatos reintegrados têm até 5 de dezembro de 2024, com a exigência de que os títulos tenham sido obtidos até outubro.
 
  • 25 de novembro de 2024: Divulgação dos resultados das provas objetivas para os candidatos reintegrados.
  • 4 e 5 de dezembro de 2024: Envio de títulos.
  • 6 de dezembro de 2024 até 10 de janeiro de 2025: Análise de títulos.
  • 9 de dezembro de 2024: Divulgação das notas preliminares das provas discursivas e redações.
  • 9 e 10 de dezembro de 2024: Interposição de eventuais pedidos de revisão das notas das provas discursivas e redações.
  • 20 de dezembro de 2024: Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas das provas discursivas e redações.
  • 23 de dezembro de 2024: Convocação para o procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros.
  • 6 a 10 de janeiro de 2025: Perícia médica dos candidatos que se declararem com deficiência.
  • 11 e 12 de janeiro de 2025: Procedimento de verificação da condição declarada para concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e indígenas.
  • 15 de janeiro de 2025: Resultado preliminar da avaliação de títulos.
  • 15 e 16 de janeiro de 2025: Prazo para interposição de recursos sobre a avaliação de títulos.
  • 11 de fevereiro de 2025: Divulgação do resultado final.

Impacto da reintegração

A decisão judicial também contemplou a ampliação do número de correções para candidatos cotistas, equiparando-o ao da ampla concorrência, conforme a Instrução Normativa nº 23. Isso significa que mais candidatos pelas cotas raciais terão suas provas discursivas corrigidas.
 
A prova de títulos, que tem caráter classificatório, serve para ajustar a posição dos candidatos no ranking final, sem desclassificar os participantes que não apresentarem títulos. Os critérios de pontuação estão limitados a 10 pontos.
 
O CNU, que bateu o recorde como o maior concurso público já realizado com 2,14 milhões de inscritos, registrou uma abstenção histórica de 54,12% nos dois turnos de provas. O estado do Ceará teve o maior número de candidatos inscritos que não compareceram, com 59,65% de faltosos.

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