Sobe para 21 o número de mortos no naufrágio de barco no Pará

Mais corpos foram resgatados no Rio Xingu na manhã desta quinta-feira, 24, após o naufrágio do barco Capitão Ribeiro, elevando para 21 o número de mortos no acidente, segundo o governo do Pará. Pelo menos 23 pessoas sobreviveram.

As buscas por desaparecidos foram retomadas na manhã desta quinta. O dono do barco afirma que havia 48 pessoas a bordo e não 70, como foi divulgado. O homem começou a ser ouvido pela polícia no final da manhã.

Segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA), o barco não tinha autorização para fazer o transporte de passageiros e estaria irregular. A perícia na embarcação poderá determinar se havia segurança para os passageiros.

Relatos de sobreviventes e tripulantes apontam que o barco teria sido atingido por uma tromba d’água, um fenômeno semelhante a um tornado, segundo depoimentos colhidos pelo delegado Élcio de Deus, da polícia de Porto de Moz.

Havia no horizonte algo com o formato de um funil no céu, acompanhado de muita chuva e vento forte, e que teria pego o barco pela popa e o afundado. “Os tripulantes afirmam que a embarcação girou e afundou em seguida”, afirmou o delegado.

As informações são do Estadão

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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