Sobreviventes de acidente de avião no Pará estão em estado grave

Os sobreviventes de um acidente de avião ocorrido no início da tarde de ontem (27), estão em estado grave, segundo informações do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Das cinco pessoas que estavam no avião, apenas o empresário Robson Alves Cintra e o piloto Cristiano Rocha dos Reis sobreviveram.

O acidente aconteceu próximo à comunidade de Barra Mansa, em São Felix do Xingu, sudeste do Pará. O avião teria partido do aeroporto de Ourilândia do Norte, cerca de 900 quilômetros da capital Belém, por volta das 13h30h desta sexta. Em pane durante o voo, o piloto teria realizado um pouso de emergência e a aeronave pegou fogo.

Os sobreviventes são moradores de Goiânia, por isso foram transferidos na madrugada deste sábado (28), para a Capital. Segundo o último boletim médico divulgado neste sábado, o quadro de Cristiano é grave. Ele está internado em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedado e respira com ventilação mecânica. Robson também tem estado grave, mas, de acordo com a unidade de saúde, ele está consciente e respira espontaneamente.

Morreram no acidente Victor Gabriel Tomaz, de 10 anos, Evandro Geraldo Rocha Reis, de 73 anos (copiloto), e José Gonçalves de Oliveira, de 72 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, algumas vítimas são da mesma família.

Reprodução

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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