Os sobreviventes de um acidente de avião ocorrido no início da tarde do dia, 27, ainda estão em estado grave e precisam de doações de sangue, de qualquer tipo, para auxiliar na sua recuperação. As doações devem ser feitas no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Das cinco pessoas que estavam no avião, apenas o empresário Robson Alves Cintra e o piloto Cristiano Rocha dos Reis sobreviveram.
“A Unidade de Coleta e Transfusão do Hugol funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 18h30, e aos sábados, das 7 às 12 horas, por isso conclamamos aos que ainda não puderam doar que venham praticar esse ato de solidariedade em algum desses dias e horários. Temos uma estrutura completa e uma equipe altamente capacitada para recebê-los”, explica o médico hematologista e supervisor da UCT, Adriano Arantes.
Os requisitos básicos para passar pela entrevista pré-doação são: estar saudável, ter peso acima de 50 kg, apresentar documento com foto válido em todo o território nacional e idade entre 16 e 69 anos, sendo que antes de completar 18 anos é necessária uma autorização dos pais ou responsáveis e, se acima de 60 anos, já ser um doador frequente. Quem tomou a vacina da febre amarela deve aguardar 30 dias para ser doador.
O acidente
O acidente aconteceu próximo à comunidade de Barra Mansa, em São Felix do Xingu, sudeste do Pará. O avião teria partido do aeroporto de Ourilândia do Norte, cerca de 900 quilômetros da capital Belém, por volta das 13h30h. Em pane durante o voo, o piloto teria realizado um pouso de emergência e a aeronave pegou fogo.
Os sobreviventes são moradores de Goiânia, por isso foram transferidos na madrugada do último sábado, 28, para a Capital. Morreram no acidente Victor Gabriel Tomaz, de 10 anos, Evandro Geraldo Rocha Reis, de 73 anos (copiloto), e José Gonçalves de Oliveira, de 72 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, algumas vítimas são da mesma família.