Socorrista do Samu de Aparecida de Goiânia morre após sofrer acidente de moto

O socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Edgar Mamede Silva, de 43 anos, morreu após sofrer um acidente de motocicleta no Bairro Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia. Segundo o supervisor do socorrista, Eliomar Gonçalves, o acidente aconteceu porque Edgar perdeu o controle da moto ao passar por um desnível no asfalto devido a obras para a instalação de rede de esgoto.

A obra é de responsabilidade da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago). Em nota, a companhia lamentou a morte do socorrista. Acompanhe a nota na íntegra:

“A Saneago informa que, no local, estão sendo executadas obras referentes ao contrato do Linhão Central. Ressaltamos que a Avenida Escultor Veiga Vale recebeu a devida sinalização e que as alterações no trânsito da região passaram por acompanhamento da Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte de Aparecida de Goiânia (SMTA). A Saneago lamenta o ocorrido e presta solidariedade à família da vítima”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp