Soldado agredido em quartel em São Paulo está tomando calmantes: Exército investiga caso de agressão em Pirassununga

Soldado que denunciou agressão em quartel em São Paulo está abalado e tomando calmantes, diz advogado: ‘Trauma muito grande’

O Exército está investigando o caso em Inquérito Policial Militar. O jovem de 19 anos continua afastado das atividades militares e deve passar por reavaliação médica na quinta-feira (23).

Exército investiga 6 militares suspeitos de agredir soldado em quartel em Pirassununga

Uma rotina à base de calmantes. Assim tem sido a vida do soldado do Exército Brasileiro, de 19 anos, que denunciou ter sido agredido por seis colegas da corporação na última quinta-feira (16), no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Pirassununga (SP).

O advogado de defesa do jovem, Pablo Canhadas, disse ao DE que o rapaz ainda está muito abalado com a violência e precisou ser afastado das atividades militares desde o ocorrido.

Segundo Canhadas, as agressões duraram cerca de 30 minutos, com pedaços de ripa de madeira, remo de panela industrial e um cabo de vassoura, que teria sido quebrado na região do ânus. O jovem relatou que dois colegas o seguraram, enquanto o restante o agredia.

O caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de Pirassununga. Mas, conforme apurou a reportagem, não haverá investigação da Polícia Civil, apenas do Exército. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar a denúncia e acrescentou que “o Exército Brasileiro não compactua com qualquer conduta ilícita envolvendo seus integrantes”.

De acordo com Canhadas, o jovem completou um ano na corporação e via o serviço militar com orgulho. O advogado admitiu que, inicialmente, o soldado estava receoso em fazer a denúncia, mas teria sido aconselhado por um familiar.

Canhadas informou que o jovem vai passar por uma avaliação médica no 13º Regimento, na quinta-feira (23). Ele ressaltou a importância de revalidar os atestados e iniciar um acompanhamento médico adequado.

O Exército informou que apura o caso e garantiu que os envolvidos serão punidos e expulsos das fileiras da instituição. O compromisso com a integridade e conduta ética de seus integrantes é enfatizado pela instituição.

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