Soldado da Guarda Presidencial é preso por roubar corote de pinga em Goiás

Um soldado da Guarda Presidencial, batalhão do Exército que faz a segurança da Presidência da República, foi preso por roubar três corotes de pinga e dois energéticos de um comércio em Goiás. O homem, identificado como Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, foi preso em flagrante.

O homem carregava uma faca de caça que usou para ameaçar a dona de um mercado em Alexânia, a cerca de 90 km de Brasília. A polícia foi acionada e capturou o homem, que ainda carregava a arma branca e as bebidas.

Na audiência de custódia, o soldado afirmou que tem antecedentes criminais e que é dependente químico. Ele vai responder por roubo com grave ameaça, cuja pena pode chegar a até dez anos de prisão.

Caetano ainda disse que tem problemas de saúde, e que faz tratamento com medicação contínua. De acordo com o Comando Militar do Planalto, o homem está lotado no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, e não há prazo para ele ser solto. Ele responde por roubo majorado e crimes contra o patrimônio.

Fuga do Comando Militar do Planalto

Nesta semana, o soldado arrombou a cela em que estava detido e conseguiu deixar o Batalhão da Guarda Presidencial pela porta da frente. No entanto, horas após deixar a cela, Jacó Alessandro Batista Caetano foi capturado pelo Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília.

Ameaças e agressão

De acordo com o juiz Fernando Chacha, não é a primeira vez que o militar ameaça funcionários e clientes do mesmo mercado. Durante audiência de custódia, o magistrado decidiu manter o militar preso.

“Inclusive, consoante a vítima, outros clientes ao vê-lo no estabelecimento ficam com receio e vão embora”, diz trecho do processo judicial. O soldado foi preso há 2 meses por agredir uma mulher no meio da rua, em Alexânia, em 14 de dezembro passado.

De acordo com o processo, a vítima estava bastante machucada nas costas e braços, e precisou ficar internada em um hospital devido ao seu estado de físico e mental.

Nesse crime de violência doméstica, ele foi solto em audiência de custódia, mas deve cumprir medidas cautelares, como não frequentar bares, festas, boates, prostíbulos e afins, e se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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