Última atualização 04/03/2023 | 17:33
Um soldado da Guarda Presidencial, batalhão do Exército que faz a segurança da Presidência da República, foi preso por roubar três corotes de pinga e dois energéticos de um comércio em Goiás. O homem, identificado como Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, foi preso em flagrante.
O homem carregava uma faca de caça que usou para ameaçar a dona de um mercado em Alexânia, a cerca de 90 km de Brasília. A polícia foi acionada e capturou o homem, que ainda carregava a arma branca e as bebidas.
Na audiência de custódia, o soldado afirmou que tem antecedentes criminais e que é dependente químico. Ele vai responder por roubo com grave ameaça, cuja pena pode chegar a até dez anos de prisão.
Caetano ainda disse que tem problemas de saúde, e que faz tratamento com medicação contínua. De acordo com o Comando Militar do Planalto, o homem está lotado no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, e não há prazo para ele ser solto. Ele responde por roubo majorado e crimes contra o patrimônio.
Fuga do Comando Militar do Planalto
Nesta semana, o soldado arrombou a cela em que estava detido e conseguiu deixar o Batalhão da Guarda Presidencial pela porta da frente. No entanto, horas após deixar a cela, Jacó Alessandro Batista Caetano foi capturado pelo Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília.
Ameaças e agressão
De acordo com o juiz Fernando Chacha, não é a primeira vez que o militar ameaça funcionários e clientes do mesmo mercado. Durante audiência de custódia, o magistrado decidiu manter o militar preso.
“Inclusive, consoante a vítima, outros clientes ao vê-lo no estabelecimento ficam com receio e vão embora”, diz trecho do processo judicial. O soldado foi preso há 2 meses por agredir uma mulher no meio da rua, em Alexânia, em 14 de dezembro passado.
De acordo com o processo, a vítima estava bastante machucada nas costas e braços, e precisou ficar internada em um hospital devido ao seu estado de físico e mental.
Nesse crime de violência doméstica, ele foi solto em audiência de custódia, mas deve cumprir medidas cautelares, como não frequentar bares, festas, boates, prostíbulos e afins, e se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga.