Soldado da PM é afastado por suspeita de prestação de serviços a seguradora

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Soldado da PM é investigado por suspeita de usar equipamentos do Governo do Paraná para prestar serviço a seguradora

Investigação da Corregedoria cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do
suspeito, em Curitiba. Defesa de Jorge Luiz Carlos Junior não foi localizada.

Policial militar é afastado suspeito de prestar serviços a seguradora
[https://s04.video.glbimg.com/x240/14203595.jpg]

Soldado da Polícia Militar é afastado sob a suspeita de fornecer serviços a uma seguradora

O soldado Jorge Luiz Carlos Junior é investigado pela Corregedoria da Polícia
Militar (PM-PR) por suspeita de uso de equipamentos do estado para prestar
serviço a uma seguradora. Na segunda-feira (22), a investigação cumpriu um
mandado de busca e apreensão na casa dele, em Curitiba
[https://g1.globo.com/pr/parana/cidade/curitiba/].

Segundo informações do Portal da Transparência, Jorge Luiz Carlos Junior é
servidor da PM desde fevereiro de 2016.

Levantamento feito nos Diários Oficiais do Poder Executivo, pela RPC, afiliada
da TV Globo no Paraná, a partir de 2016, mostra que em 2022 o soldado foi
dispensado da função de Agente Operacional de Segurança Física de Instalações e
Pontos Sensíveis da Casa Militar e designado para atuar como Agente Operacional
de Segurança Aproximada do órgão. Ele voltou a ser designado para a mesma função
em janeiro de 2023.

A Casa Militar é o órgão responsável pela segurança do governador, do
vice-governador, das famílias deles e de instalações oficiais, como o Palácio
Iguaçu.

De acordo com o Governo do Paraná, o soldado atuava na segurança da residência
do governador, mas foi afastado das funções por decisão da Justiça Militar.

Entre 2017 e 2020, o policial respondeu a procedimentos internos na Polícia
Militar. Alguns foram arquivados e, pelo menos dois, encaminhados à Vara da
Justiça Militar Estadual. Os detalhes desses procedimentos não foram informados.

A de questionou a Polícia Militar sobre
quantos policiais foram alvos da operação, mas não obteve resposta até a
publicação desta reportagem.

A defesa de Jorge Luiz Carlos Junior também não foi localizada.

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1 de 1 Corregedoria geral da polícia militar do paraná — Foto: Reprodução/RPC

Corregedoria geral da polícia militar do paraná — Foto: Reprodução/RPC

Em nota, o governo do estado afirmou que a operação teve apoio da Casa Militar e
que Jorge Luiz Carlos Junior não integra mais as escalas do órgão. Ele também
está proibido de usar armamento e farda da corporação.

Segundo o governo, a investigação apura o possível envolvimento do soldado com
uma seguradora e não tem relação com serviços de inteligência, função que ele
não exercia.

A Polícia Militar informou, em nota, que por meio da Corregedoria-Geral, a Seção
de Assuntos Internos deflagrou a Operação Ultra Legem para apurar a conduta de
policiais militares suspeitos de irregularidades no exercício da função.

Ainda conforme a PM, a ação cumpriu mandados de busca e apreensão e aplicou
medidas cautelares determinadas pelo Poder Judiciário para garantir a
regularidade das investigações. A corporação afirmou que acompanha rigorosamente
os procedimentos, com transparência, legalidade e respeito ao devido processo
legal.

A PM destacou que eventuais condutas individuais que contrariem os princípios
éticos e legais da corporação são apuradas com rigor e não representam os
valores e o compromisso da Polícia Militar do Paraná com a sociedade.

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