Os homens solteiros têm duas vezes mais chances de morrer em decorrência da insuficiência cardíaca do que os casados, afirma um estudo realizado pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Os pesquisadores do instituto analisaram mais de 6.800 homens adultos americanos, acima dos 45 anos.
O estudo será oficialmente apresentado à comunidade médica na Sessão Científica Anual da Associação Americana de Cardiologia, em conjunto com o Congresso Mundial de Cardiologia, no dia 4 de março.
A pesquisa concluiu que o casamento é mais benéfico para os homens, os solteiros têm duas vezes mais chances de morrer em decorrência da insuficiência cardíaca em até cinco anos após receberem o diagnóstico.
De acordo com as observações feitas pelos pesquisadores, a diferença entre os níveis de mortalidade das duas categorias de voluntários, é o quesito “monitoramento”. Para a maioria dos homens casados, a preservação da saúde é resultado da responsabilidade das esposas, com medicamentos e outros cuidados.
Como também, a interação social e o isolamento, são importantes e afetam muito o humor e a saúde mental dos pacientes, que consequentemente impactam o desempenho do tratamento para a insuficiência cardíaca.
Já nas mulheres, o estado civil não acarretou em mudanças nos índices, após o determinado tempo do diagnóstico.