Solteiros sofrem mais com problemas cardíacos que casados

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Solteiros sofrem mais com problemas cardíacos que casados

Os homens solteiros têm duas vezes mais chances de morrer em decorrência da insuficiência cardíaca do que os casados, afirma um estudo realizado pela Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Os pesquisadores do instituto analisaram mais de 6.800 homens adultos americanos, acima dos 45 anos.

O estudo será oficialmente apresentado à comunidade médica na Sessão Científica Anual da Associação Americana de Cardiologia, em conjunto com o Congresso Mundial de Cardiologia, no dia 4 de março.

A pesquisa concluiu que o casamento é mais benéfico para os homens, os solteiros têm duas vezes mais chances de morrer em decorrência da insuficiência cardíaca em até cinco anos após receberem o diagnóstico.

De acordo com as observações feitas pelos pesquisadores, a diferença entre os níveis de mortalidade das duas categorias de voluntários, é o quesito “monitoramento”. Para a maioria dos homens casados, a preservação da saúde é resultado da responsabilidade das esposas, com medicamentos e outros cuidados.

Como também, a interação social e o isolamento, são importantes e afetam muito o humor e a saúde mental dos pacientes, que consequentemente impactam o desempenho do tratamento para a insuficiência cardíaca.

Já nas mulheres, o estado civil não acarretou em mudanças nos índices, após o determinado tempo do diagnóstico.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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