Soluções de Mobilidade Urbana para o Grande Recife: Metrô, Monotrilho e BRT selecionados pelo BNDES

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Metrô na Agamenon, monotrilho até o Pina e BRT na avenida Norte: confira soluções para mobilidade do Grande Recife selecionadas pelo BNDES

Ao todo, foram selecionados 18 projetos que podem atrair investimentos da iniciativa privada e receberem financiamento do banco federal.

Pedro Marques, gerente do departamento de mobilidade do BNDES, diz que iniciativa pensa em soluções de longo prazo para as cidades. Com o objetivo de estimular soluções para a questão da mobilidade em grandes cidades brasileiras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a primeira parte de um estudo para financiar projetos em grandes áreas urbanas das 21 maiores regiões metropolitanas do Brasil.

Apenas em Pernambuco foram agrupadas 18 possíveis soluções para os problemas de locomoção da Região Metropolitana do Recife, incluindo novas linhas de metrô, novos corredores de ônibus, implementação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e BRTs (confira lista completa mais abaixo).

O levantamento reúne propostas encaminhadas pelo governo de Pernambuco, pela prefeitura do Recife e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que, juntas, podem beneficiar quase 3 milhões de pessoas.

Os projetos incluem uma linha de metrô elevada por cima do canal da avenida Agamenon Magalhães – que corta a região central do Recife e liga o município a Olinda; um monotrilho entre o bairro da Macaxeira, na Zona Norte, e o Pina, na Zona Sul da cidade; e a criação de um corredor BRT na Avenida Norte – cortando bairros do Centro e da Zona Norte, até a rodovia BR-101.

SOLUÇÕES DE LONGO PRAZO PARA A MOBILIDADE URBANA. As questões de locomoção e mobilidade atualmente estão entre as de maior impacto nas grandes áreas urbanas. Percursos longos, grandes engarrafamentos mesmo em curtas distâncias e muito tempo “perdido” nos trajetos, seja de carro, de moto e também de ônibus.

Segundo o gerente do departamento de mobilidade urbana do BNDES, Pedro Marques, o estudo apontou a necessidade de propostas para investimentos no longo prazo. “A gente está pensando nos próximos 30 anos. Havendo a estruturação do projeto, a concessão para a iniciativa privada, o BNDES – numa segunda etapa, pode, sim, financiar”, explicou Pedro Marques, gerente do departamento de mobilidade urbana do BNDES.

As ideias encaminhadas ao BNDES foram agrupadas no “Relatório de Redes Estruturais Planejadas”, elaborado pela instituição para a construção de uma Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. Grande parte delas ainda está em fase inicial de estudo e estimativa de custo. Confira as sugestões que estão sendo estudadas para melhorar a qualidade de locomoção das pessoas no Grande Recife: Veículo Leve sobre Trilho (VLT), Metrô, Monotrilho, Transporte Rápido para Ônibus (BRT), Corredores de ônibus.

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