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Sonegação de grupo empresarial em Goiás pode ter chegado a R$ 250 milhões

Última atualização 27/02/2024 | 16:01

Um esquema de sonegação fiscal cometido por empresas do ramo de materiais elétricos pode ter provocado aos cofres públicos um prejuízo de mais mais de R$ 250 milhões. Esse foi o alvo da Operação Lumière, deflagra nesta manhã de terça-feira, 27, pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com apoio da Secretaria de Estado da Economia.

“Esses recursos são muito importantes para a população, pois deveriam estar sendo utilizados na prestação de bens e serviços ao cidadão goiano”, observou a secretária da Economia de Goiás, Selene Peres.  “Agora, com essa operação, que começou na inteligência do Fisco Estadual, foram reunidas várias provas e materiais que vão ajudar a aprofundar e identificar eventuais ilícitos que possam ter sido cometidos”, frisou.

Investigação

A fraude, detectada após mais de quatro meses de investigações pela Gerência de Inteligência Fiscal, verificou que o grupo empresarial do setor elétrico realizava a maior parte de suas transações com o setor público, por meio de licitações.

Com uso “laranjas” para encobrir os reais proprietários e patrimônio, o grupo teria sonegado impostos nas transações em ICMS, devido a operações comerciais fraudulentas.

Maior operação já realizada entre o Fisco Estadual e a DOT, a ação contou com a participação de mais de 30 auditores-fiscais e 200 policiais civis. Resultou no cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão na região metropolitana de Goiânia, além de sete mandados de prisão temporária.

Houve também o bloqueio judicial de bens e valores, alcançando o montante de R$ 115 milhões.