A apresentadora Sônia Lima, 61 anos, Viúva de Wagner Montes, falou em entrevista a Quem sobre autoestima, depressão, e o encontro de um novo amor, após dois anos da morte do marido, e como foi para se reinventar. Sônia desabafou.
“Nunca imaginei minha vida sem o Wagner, mesmo sabendo da doença, nunca me imaginei sem ele. Está sendo difícil ainda. A primeira coisa que tive que aprender a lidar foi com o julgamento de pessoas, que não fazem ideia do que você viveu ou vive. Depois, acordar toda manhã e ver que não tinha uma vida, porque vivia apenas para ele, a vida dele e as necessidade dele. Passei muito tempo casada e nos últimos anos nem vida social eu tinha. Então, está difícil reaprender a socializar, criar novas amizades e me permitir ser feliz. O recomeçar na minha idade é difícil e o mundo está muito diferente. Mas eu sou uma remanescente e tenho que seguir em frente. Estou procurando estabelecer uma rotina e criar a vida da Sônia. Estou aprendendo que tenho que me priorizar, focar em mim”
Sônia perdeu o marido para um câncer de rim, em 2019. A apresentadora ainda falou sobre como foi o processo de luto e depressão durante a pandemia ela ressaltou que sua força vem da fé em Deus e foi a onde ela encontrou paz e força para seguir em frente.
”Minha força vem da minha fé em Deus, nele encontro paz, serenidade e força para seguir. Também tenho uma família abençoada que me dá todo o suporte, e alguns poucos amigos que estão sempre do meu lado. Também estou tentando retomar o meu trabalho mesmo na pandemia.” Acrescentou a apresentadora
A artista falou sobre como foi reaprender a paquerar e do medo por ser uma figura pública sempre optou por ser mais discreta e deixar os homens terem atitude, A apresentadora também falou como está sendo conhecer melhor um empresário, e conta que está vivendo uma rotina diferente da dele
“Acho que nunca fiz isso, nem quando mais nova. Sempre fui atropelada pelos homens que entraram em minha vida, com exceção do Wagner, pois éramos amigos e confidentes. É muito estranho e solitário estar sozinha. É difícil confiar e abrir a guarda novamente. Acho que não sei paquerar e nem mesmo sei o que é uma balada. Então, acho que tenho que aprender e não reaprender a paquera. No meu caso, sou uma pessoa pública. Ele me conheceu em casa, quietinha com a vida triste, mais calma.”
“Quando voltei a gravar, ele estranhou muito. Por não ser do meio, ficou assustado e inseguro. Acho que é natural, mas também estou lidando com uma situação que nunca vivi, pois, sempre me relacionei com pessoas do meio. Então, também tenho que me policiar e passar segurança a ele. Mas, às vezes, esqueço que ele não entende meu mundo. Torcendo para sobrevivermos”.
Sônia ainda garante, ao ser questionada sobre o desejo de se casar novamente: “Não sou mulher de ter relacionamentos sem compromisso, então se eu encontrar a pessoa certa, com certeza vou me casar.”