Sophia Louise Gonçalves Rodrigues Guerra, de 15 anos, teve sua vida brutalmente interrompida em um lote vago na cidade de Sete Lagoas, situada na Região Central do estado de Minas Gerais. O corpo da adolescente apresentava marcas de pneus e um profundo corte no pescoço. Antes desse trágico desfecho, a jovem compartilhou um vídeo durante uma festa, que se tornou seu último registro antes do crime.
A vítima, que havia saído de casa sem permissão materna para participar do evento, foi dada como desaparecida desde a noite anterior. A fatalidade veio à tona quando um homem passeando com seu cachorro nas proximidades se deparou com o corpo sem vida de Sophia. A presença da polícia foi acionada juntamente com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), confirmando a morte da jovem.
Diante das investigações da Polícia Civil, foi constatado que dois homens, de 21 e 23 anos, estavam com a vítima, sendo apontados como os suspeitos do crime. A perícia revelou o corte profundo no pescoço e rastros de pneu no corpo de Sophia. Além disso, foram recolhidos fragmentos de plástico prateado, possivelmente de um para-choque, no local do crime.
A delegada Fernanda Mara de Assis Costa esclareceu que a causa da morte da adolescente está relacionada ao corte no pescoço. Imagens de circuito registraram os últimos momentos de vida da jovem com os suspeitos, pouco antes de seu corpo ser encontrado. Diante das evidências, os dois homens foram detidos e conduzidos à Delegacia de Plantão da Polícia Civil.
As versões dos suspeitos do crime apresentaram contradições após a intervenção policial. Inicialmente, um dos homens alegou ter batido o veículo que estava em meio à noite, omitindo informações. No entanto, diante da pressão dos interrogatórios, confessaram ter estuprado, assassinado e atropelado a vítima para simular um acidente. Um instrumento cortante foi apreendido como prova do homicídio.
As defesas dos suspeitos divergem sobre a autoria do crime, com um dos advogados aguardando a análise do inquérito para se posicionar. O outro defensor sustenta que as acusações são baseadas em declarações contraditórias e possui evidências que contradizem a acusação. O caso chocou a população local, repercutindo nacionalmente e acendendo a discussão sobre a segurança dos jovens em eventos sociais.