“Sósia de Jackie Chan, Laudelino Lucas: o fenômeno das danças de pagode”

O sósia de Jackie Chan, Laudelino Duarte Lucas, um vendedor de cocos residente em Camaçari, conquistou uma enorme base de seguidores nas redes sociais ao compartilhar vídeos de danças de pagode. Apelidado de “Jackie Chan brasileiro”, ele inspirou-se nos vídeos de outro sósia, o “Will Smith baiano”, para se aventurar como influenciador digital e cativar o público com suas performances únicas.

Com uma mistura de swing baiano e a semelhança com Jackie Chan, Laudelino alcançou a marca impressionante de 1,2 milhão de seguidores em menos de quatro meses, incluindo admiradores asiáticos que passaram a curtir suas danças. Morador de Camaçari há cinco anos, o ex-vendedor ambulante revelou que a ideia de se comparar ao famoso astro surgiu há 17 anos, quando recebeu o apelido pela primeira vez de sua esposa.

A ascensão meteórica de Laudelino como celebridade nas redes sociais se deu após a viralização de um vídeo em que imitava uma cena de luta de Jackie Chan. Ao se inspirar nos conteúdos de outro influenciador, o “Will Smith baiano”, ele conquistou milhares de seguidores rapidamente, passando a criar parcerias e colaborações que aumentaram ainda mais sua popularidade, tanto no TikTok quanto em outras plataformas.

Apesar do sucesso, o sósia de Jackie Chan admite não possuir habilidades em artes marciais como seu ídolo. Entretanto, ele está considerando iniciar aulas de kung fu para atender aos pedidos dos seguidores por vídeos de luta. Seu carisma e dedicação em gerar conteúdo engraçado e original têm atraído um público diversificado, inclusive fãs asiáticos de diversos países.

Agora, Laudelino tem a oportunidade de expandir sua presença online ainda mais, colaborando com outros influenciadores e explorando tendências mundiais para adaptar ao seu estilo único. Mesmo com o reconhecimento e o “assédio” dos fãs em seu local de trabalho, ele continua compartilhando alegria e humor através de suas danças e performances, conquistando cada vez mais seguidores fiéis.

Em um cenário onde sósias de celebridades se tornam influenciadores digitais de sucesso, o caso de Laudelino Duarte Lucas destaca-se pela sua autenticidade e pela forma como inspira e entretem seus seguidores. Sua jornada de vendedor de cocos a ícone das redes sociais é uma história inspiradora que mostra como a criatividade e a perseverança podem transformar um simples trabalhador em uma estrela da internet.

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‘Golpe do PIX’: Justiça decreta prisão de operadores de desvio de doações em telejornal

Golpe do PIX’: Justiça determina prisão preventiva de réus acusados de desviar doações em telejornal

Carlos Eduardo e Thais Pacheco são suspeitos de atuar como operadores do esquema. De acordo com denúncia do MP-BA, os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira seriam líderes do grupo criminoso.

Dois suspeitos de participação no “Golpe do PIX”, como foi apelidado o esquema de desvios de doações feitas a pessoas em situação de vulnerabilidade através do telejornal “Balanço Geral”, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira (18). A decisão foi assinada pelo juiz de Direito, Cidval Santos Sousa Filho, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador.

Os alvos são Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus e Thais Pacheco da Costa, acusados de atuarem como operadores no esquema. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o apresentador Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira eram os líderes do grupo — eles não tiveram a prisão decretada.

A decisão judicial aponta que o mandado de prisão contra Carlos Eduardo e Thais foi motivado por entender que “a fuga do distrito da culpa é fundamento válido à segregação cautelar”.

Ao todo, 12 pessoas foram denunciadas pelo MP-BA por crimes como associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O grupo teria se apropriado de R$ 407.143,78, o equivalente a 75% dos R$ 543.089,66 doados pela audiência do programa. Do total desviado:

– R$ 146.231,07 teriam ficado com Castro
– R$ 145.728,85 teriam ficado com Jamerson

Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira seriam líderes do grupo, conforme denúncia do MP. Eles e o suspeito Lucas Costa Santos estariam envolvidos em todos os casos de desvios.

Como repórter, Castro entrevistava as vítimas, narrando os dramas e pedindo doações. Nesses momentos, ele informava o número de uma chave PIX, que aparecia na tela para que as pessoas fizessem suas contribuições. O MP-BA aponta que ele fazia isso mesmo sabendo que as contas indicadas não pertenciam aos entrevistados, e sim a terceiros.

Jamerson, então editor-chefe do programa, era responsável pela transmissão. Na função, ele autorizava a inserção e a exibição da chave PIX destinada ao recebimento das doações, também ciente de que pertencia a um dos integrantes do grupo criminoso.

Já Lucas seria um dos operadores, identificando casos para serem exibidos na televisão. Ele também foi o responsável por cooptar os outros participantes do esquema e obteve com eles as contas bancárias para receberem os valores doados pelos telespectadores. Todos os envolvidos no esquema tinham algum tipo de relação familiar com Lucas, exceto Jamerson e Castro. O operador é filho de Rute, companheiro de Thais, primo de Alessandra, Débora, Daniele e Gerson. Esse último é filho de Eneida e companheiro de Débora. Juntas, essas 12 pessoas teriam se apropriado indevidamente da maior parte das doações, e destinado aos donatários “uma ínfima quantia” dentre o total arrecadado. Em seguida, eles teriam dividido entre si valores proporcionais à atuação e liderança dentro do grupo.

A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do MP-BA à 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador no dia 9 de agosto. Os suspeitos são acusados de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Para o juiz titular da 9ª Vara, Eduardo Afonso Maia Caricchio, trata-se não apenas de uma associação, como o MP-BA sugeriu, mas sim de uma organização criminosa, pois a estrutura complexa do grupo inclui hierarquização. De acordo com o magistrado, o grupo se articulava de forma muito ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. Por isso, o juiz remeteu os autos à Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa da capital baiana no dia 12 de agosto. No dia 30 daquele mês, o juiz da Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador, Cidval Santos Sousa Filho, aceitou a denúncia, tornando os 12 acusados réus no processo.

A investigação apontou para 12 pessoas como membros da organização criminosa. São elas:

– Alessandra Silva Oliveira de Jesus, 21 anos
– Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus, 29 anos – alvo de mandado de prisão preventiva em 18 de dezembro de 2024
– Daniele Cristina da Silva Monteiro, 27 anos
– Débora Cristina da Silva, 27 anos
– Eneida Sena Couto, 58 anos
– Gerson Santos Santana Junior, 34 anos
– Jakson da Silva de Jesus, 21 anos
– Jamerson Birindiba Oliveira, 29 anos
– Lucas Costa Santos, 26 anos
– Marcelo Valter Amorim Matos Lyrio Castro, 36 anos
– Rute Cruz da Costa, 51 anos
– Thais Pacheco da Costa, 27 anos – alvo de mandado de prisão preventiva em 18 de dezembro de 2024

Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira seriam líderes do grupo, conforme denúncia do MP. Eles e o suspeito Lucas Costa Santos estariam envolvidos em todos os casos de desvios.

Como repórter, Castro entrevistava as vítimas, narrando os dramas e pedindo doações. Nesses momentos, ele informava o número de uma chave PIX, que aparecia na tela para que as pessoas fizessem suas contribuições. O MP-BA aponta que ele fazia isso mesmo sabendo que as contas indicadas não pertenciam aos entrevistados, e sim a terceiros.

Jamerson, então editor-chefe do programa, era responsável pela transmissão. Na função, ele autorizava a inserção e a exibição da chave PIX destinada ao recebimento das doações, também ciente de que pertencia a um dos integrantes do grupo criminoso.

Já Lucas seria um dos operadores, identificando casos para serem exibidos na televisão. Ele também foi o responsável por cooptar os outros participantes do esquema e obteve com eles as contas bancárias para receberem os valores doados pelos telespectadores. Todos os envolvidos no esquema tinham algum tipo de relação familiar com Lucas, exceto Jamerson e Castro. O operador é filho de Rute, companheiro de Thais, primo de Alessandra, Débora, Daniele e Gerson. Esse último é filho de Eneida e companheiro de Débora. Juntas, essas 12 pessoas teriam se apropriado indevidamente da maior parte das doações, e destinado aos donatários “uma ínfima quantia” dentre o total arrecadado. Em seguida, eles teriam dividido entre si valores proporcionais à atuação e liderança dentro do grupo.

A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do MP-BA à 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador no dia 9 de agosto. Os suspeitos são acusados de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Para o juiz titular da 9ª Vara, Eduardo Afonso Maia Caricchio, trata-se não apenas de uma associação, como o MP-BA sugeriu, mas sim de uma organização criminosa, pois a estrutura complexa do grupo inclui hierarquização. De acordo com o magistrado, o grupo se articulava de forma muito ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas.

abras, que representam a defesa dos suspeitos, destacaram que a denúncia ainda não chegou à Justiça. Eles ressaltaram que as provas colhidas na fase inquisitorial devem passar por diversos princípios processuais e constitucionais penais e constitucionais para serem válidas. A defesa mantém a afirmação da inocência dos acusados.

Os advogados dos outros suspeitos não foram encontrados para comentar o caso.

Este foi um resumo do desdobramento do caso “Golpe do PIX” envolvendo o desvio de doações em um telejornal na Bahia. Fique atento para mais informações sobre o desenrolar do processo e as decisões judiciais. Acompanhe as notícias do estado no DE Bahia.

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