”Sou sincero e as pessoas confundem com grosseria” diz deputado Amauri Ribeiro

”Sou sincero e as pessoas confundem com grosseria” diz deputado Amauri Ribeiro

Amauri Ribeiro (Patriota) nasceu em Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, mas se mudou ainda criança para Piracanjuba, onde se tornou comerciante e, mais tarde, produtor agropecuário. Ao longo dos anos, se envolveu em algumas polêmicas, que o fizeram ‘aparecer’ para a população do munícipio.

Em  2008, foi eleito vereador e se tornou prefeito do município, em 2012.  Amauri conta que assumiu a prefeitura com os salários dos servidores e aposentados atrasados, a cidade destruída, suja e com dívidas milionárias com  fornecedores. ‘Fiz uma gestão limpa, honesta e transparente, sem o apoio da Câmara de Vereadores e, ao final de minha gestão, deixei R$ 6 milhões em cofre.

Em 2018 foi eleito deputado estadual com 24.922 votos, ainda pelo antigo PRP. Agora, candidato à reeleição, reforça que sua principal bandeira é a defesa do agricultor. Uma de suas ações mais contundentes foi a CPI do Leite, instaurada a pedido de Amauri Ribeiro na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

O deputado  vem denunciando a existência de intervenções ilegais de grandes laticínios na manipulação dos preços do leite. Segundo o parlamentar, a prática prejudica o pequeno produtor e pode ser configurada como cartel.

Sobre as polêmicas ainda da época de Piracanjuba e as atuais, envolvendo o nome dele, Amauri diz ter um jeito transparente de falar e que simplesmente as pessoas confundem com grosseria. Ele afirma não se impotar com as críticas.

Assista a entrevista completa, realizada pelo Diário do Estado na tarde desta segunda-feira, 25:

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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