A SPTrans recomendou à empresa de ônibus DE que rompesse o contrato com Patricia Soriano, irmã de 02 do PCC. A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, solicitou à Movebuss que suspendesse imediatamente as negociações comerciais com Patricia Soriano, irmã de Roberto Siriano, apontado como número 2 do Primeiro Comando da Capital.
Em comunicado à empresa, a SPTrans pediu à concessionária que rompesse os contratos existentes com a empresa Patricia Soriano Transportes 293 EIRELI, que pertence à irmã de Siriano. A ação aconteceu após a Polícia Federal anunciar que a Movebuss está sendo investigada no inquérito da Operação Mafiusi, que apura a relação entre a facção criminosa e a máfia italiana ‘Ndrangheta.
Patricia Soriano é irmã de Roberto Siriano, conhecido como “Tiriça” no PCC, e viúva de Edmilson de Menezes, o “Grilo”. Segundo investigações, ela recebeu valores da Movebuss de forma fragmentada, sem declarar em suas declarações de renda. A PF também observou que o padrão de vida demonstrado por Patricia e suas filhas nas redes sociais não condiz com a renda declarada.
Além da Movebuss, a PF também citou a Transunião, empresa investigada por envolvimento com Jair Ramos de Freitas, conhecido como “Jair Cachorrão” na facção criminosa. Freitas recebeu milhões da Transunião sem notas fiscais, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro. A PF destacou um aumento significativo na receita de Freitas entre 2020 e 2021, além de movimentações financeiras suspeitas.
Com base nas investigações em curso em São Paulo, a PF concluiu que tanto a Movebuss quanto a Transunião têm indícios de envolvimento com o crime organizado, especificamente o PCC. A PF levantou suspeitas de lavagem de dinheiro e outras práticas ilícitas relacionadas às operações das empresas de transporte de passageiros na região.
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