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Stalking é um crime grave que afeta a integridade física e psicológica da vítima, restringindo sua liberdade e privacidade. Recentemente, um homem de 33 anos foi preso em flagrante no Shopping Madureira, na Zona Norte do Rio, por perseguir uma funcionária do centro comercial. Douglas Leite Silva foi detido após meses de perseguição, onde a vítima vivia com medo e precisava fugir de locais para evitar o assédio. A história de stalking começou em outubro do ano passado, quando o suspeito passou a frequentar o local de trabalho da mulher e posteriormente outros ambientes que ela frequentava, como uma academia.

As investigações da 29ª DP revelaram que Douglas tinha um comportamento agressivo e frequentemente causava transtornos no shopping, sendo monitorado pela equipe de segurança. No dia da prisão, ele conseguiu gerar revolta entre os frequentadores, que ameaçaram linchá-lo do lado de fora do estabelecimento. A situação exigiu uma intervenção policial para evitar tumultos. Durante a abordagem, o suspeito tentou resistir à prisão, xingando os agentes. Agora, as autoridades buscam por outras possíveis vítimas de Douglas, que relataram situações semelhantes em redes sociais.

O crime de stalking é caracterizado por seguir, vigiar, ameaçar e invadir a privacidade da vítima de maneira reiterada e hostil. As penas para esse tipo de crime podem chegar a oito anos de prisão, incluindo resistência à prisão e desacato. A legislação brasileira recentemente alterou o Código Penal para incluir o stalking como crime, com pena prevista de seis meses a dois anos, podendo ser aumentada em 50% se for cometido contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos.

É importante saber identificar os sinais de stalking e denunciar qualquer tipo de perseguição indesejada. O autor do crime pode vigiar a vítima, segui-la, rondar seus locais frequentados, fazer contatos indesejados, ameaças e invadir sua privacidade. É essencial estar atento a esses comportamentos e buscar ajuda caso se sinta em perigo. A denúncia e a conscientização sobre o stalking são fundamentais para combater essa prática criminosa e proteger a integridade das vítimas.

No Rio de Janeiro, a previsão do tempo indica uma manhã ensolarada, mas com chance de chuva a partir da tarde. Acompanhe as notícias da cidade e inscreva-se na newsletter para ficar por dentro de todas as informações relevantes sobre o Rio. Juntos podemos criar uma comunidade mais segura e consciente, combatendo crimes como o stalking e promovendo o respeito e a proteção de todos.

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Traficantes usam drones para monitorar operações policiais em comunidade de Serrinha: líder do tráfico é investigado.

Traficantes usam drones para monitorar operação das autoridades de segurança na comunidade de Serrinha, localizada em Madureira. De acordo com as investigações, a quadrilha liderada pelo traficante William Yvens da Silva, conhecido como Coelhão, é responsável pelo monitoramento, sendo ele homem de confiança de Wallace Brito Trindade, conhecido como Lacoste, o qual lidera o tráfico no complexo.

Os criminosos utilizam drones para monitorar as ações da Polícia Militar na região, como ocorreu na última quinta-feira (9) quando operação do 9º BPM (Rocha Miranda) estava em andamento. Através de rádios de comunicação, os olheiros do tráfico mantinham o restante da quadrilha informado sobre a movimentação dos policiais e dos veículos blindados.

Os olheiros, como são chamados os responsáveis por monitorar os passos da polícia, não precisam mais ficar em locais estratégicos e expostos, pois a utilização de drones permite obter informações em tempo real de forma privilegiada. Com isso, a dinâmica da vigilância do tráfico tem mudado, tornando-se mais sofisticada e eficiente.

Lacoste, líder do tráfico no Complexo da Serrinha, está envolvido em polêmicas, como o caso de tortura de mulheres que tiveram os cabelos raspados à força devido à desavença com o grupo. As imagens viralizaram nas redes sociais, gerando repercussão em relação à violência imposta pelo tráfico na região.

Além disso, a Polícia Militar conseguiu apreender drogas e um fuzil durante a operação, porém nenhum suspeito foi preso. A utilização de drones para monitorar ações policiais e lançar explosivos em comunidades como o Complexo de Israel e Quitungo, na Zona Norte, tem sido alvo de investigações pela Polícia Civil.

A investigação visa coibir a utilização indevida desses equipamentos por traficantes rivais, visando a segurança da população e das autoridades. Em casos anteriores, traficantes do Complexo de Israel e Quitungo foram feridos por estilhaços de explosivos lançados por drones, demonstrando a gravidade da situação. A utilização desses dispositivos de forma criminosa representa um desafio para as forças de segurança no combate ao crime organizado.

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