Starlink afirma que não suspenderá o acesso ao X no Brasil

Starlink afirma que não suspenderá o acesso ao X no Brasil

A Starlink confirma que continuará a fornecer acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil, mesmo após à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) negar sua licença para operar no país. A Starlink condicionou o cumprimento da ordem ao desbloqueio de suas contas bancárias, congeladas por determinação judicial em meio a uma disputa sobre multas não pagas pela plataforma.

A Anatel confirmou que recebeu a comunicação da Starlink, a qual foi imediatamente encaminhada ao STF. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, destacou que a empresa, que possui mais de 200 mil usuários no Brasil, está desafiando a decisão judicial até que a Justiça libere os recursos bloqueados.

O impasse começou quando o STF ordenou a suspensão do X no país, após a rede social, que também pertence a Elon Musk, não indicar um representante legal no Brasil e acumular multas por descumprir outras decisões judiciais. O bloqueio das contas da Starlink foi justificado pela corte com o argumento de que a Starlink e o X operam como um mesmo grupo econômico. No entanto, a defesa da Starlink não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Musk reagiu à decisão judicial em sua própria rede social, chamando o ministro Moraes de “ditador” e argumentando que a SpaceX, controladora da Starlink, e o X são empresas independentes, com acionistas distintos. Ele criticou a decisão de Moraes, classificando-a como “absolutamente ilegal” e prejudicial aos acionistas e ao povo brasileiro.

Enquanto a maioria das operadoras de telecomunicações no Brasil já cumpriu a ordem de bloqueio ao X, a resistência da Starlink levanta a possibilidade de sanções severas, incluindo a cassação da licença para operar no país, caso a empresa continue a desobedecer a ordem judicial.

 

 

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Mattel imprime endereço de site pornô em embalagem de bonecas

A gigante do brinquedo Mattel enfrenta um escândalo após um erro na embalagem de suas bonecas temáticas do filme “Wicked”, que direciona os compradores para um site pornográfico. O erro foi descoberto durante o fim de semana, quando usuários nas redes sociais compartilharam fotos da URL impressa na parte de trás das caixas das bonecas da edição especial.
 
Em vez de direcionar para a página oficial do filme no site WickedMovie.com, o endereço leva a um site de filmes adultos. A Mattel, em uma declaração enviada à Associated Press, afirmou que foi “informada sobre um erro de impressão na embalagem das bonecas da coleção Mattel Wicked,” que são principalmente vendidas nos Estados Unidos.
 
“Lamentamos profundamente esse erro lamentável e estamos tomando medidas imediatas para corrigi-lo,” acrescentou a empresa. A Mattel não confirmou se essa ação inclui retirar os produtos não vendidos com o link incorreto das lojas. No entanto, na manhã de segunda-feira, pelo menos algumas dessas bonecas Wicked pareciam não estar mais disponíveis ou fora de estoque em sites como Amazon, Target e no próprio site da Mattel.
 
A empresa está orientando os consumidores que já possuem as bonecas a descartarem a embalagem ou ocultarem o link — e a entrarem em contato com o serviço de atendimento ao cliente da Mattel para mais informações. A coleção especial de Wicked foi lançada no início deste ano, com uma promoção compartilhada no Instagram em julho mostrando Cynthia Erivo e Ariana Grande, que interpretam Elphaba e Glinda no próximo filme da Universal Pictures.
 
O musical da Broadway “Wicked” foi dividido em duas partes para sua adaptação cinematográfica. O primeiro capítulo de “Wicked” será lançado nos cinemas em 22 de novembro, com a parte dois prevista para 2025.

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