Com a condenação dos réus do principal núcleo da trama golpista alinhavada, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) terá como principal desafio na próxima semana o cálculo das penas. Em caráter reservado, ministros do colegiado apostam que a opção de penas deve ficar entre 25 e 30 anos de prisão para os réus. O chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), em linha com a posição do Ministério Público, defendeu a condenação dos oito réus, destacando que a trama envolve cinco crimes. A expectativa é que o STF siga essa orientação. A condenação dos acusados, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, considerado um dos protagonistas da trama golpista, representa um marco importante no combate a ações antidemocráticas no país. A Turma do STF terá a responsabilidade de definir as penas de forma apropriada, considerando a gravidade dos crimes e os impactos na sociedade. A expectativa de um consenso entre os ministros é grande, pois a aplicação de penas consistentes será crucial para evitar que novas tentativas de golpe ocorram no futuro. O debate sobre as penas a serem aplicadas aos réus da trama golpista certamente irá se estender, levando em consideração a complexidade do caso e a necessidade de transmitir uma mensagem clara de que atentados à democracia não serão tolerados.