Stf julga Bolsonaro

(INT) Brazilian President Jair Bolsonaro during a ceremony for the new deliveries of the Income and Opportunity Program. May 4, 2022, Brasilia, Federal District, Brazil: Brazilian President Jair Bolsonaro during a ceremony for the new deliveries of the Income and Opportunity Program, held at Planalto Palace, in Brasilia, Federal District, on Wednesday (4). The first lady, Michelle Bolsonaro, Deputies Daniel Silveira (PTB-RJ), and representatives Soraya Santos (PL-RJ) and Celina Leao (PP-DF), among other authorities, participate in the event. Credit: Frederico Brasil/Thenews2 (Foto: Frederico Brasil/TheNews2/Deposit Photos)

O STF marcou para 25 de março o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado. A PGR defende que eles se tornem réus.

Análise da denúncia contra Jair Bolsonaro

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu as datas para a análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados de envolvimento em uma trama golpista. O julgamento está marcado para o dia 25 de março, às 9h30, na Primeira Turma do STF. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defende que os acusados se tornem réus pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Identificação dos denunciados

Os denunciados incluem, além de Bolsonaro, o general Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira e Mauro Cid. A PGR argumenta que os crimes foram cometidos durante o exercício de seus cargos, mantendo a prerrogativa de foro no STF.

Argumentos da defesa

A defesa de Bolsonaro questionou a competência do STF para julgar o caso, alegando que os acusados não têm mais foro privilegiado. No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, discordou, afirmando que a prerrogativa de foro subsiste mesmo após o afastamento dos cargos.

Reações de Jair Bolsonaro

Bolsonaro se pronunciou sobre o caso, criticando o que chamou de “perseguição” e destacando a velocidade do processo. Ele está inelegível até 2030, mas lidera as pesquisas de intenção de voto para 2026, apesar de sua inelegibilidade.

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