O ministro Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar pela manutenção da
prisão de Fernando Collor, seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luiz
Edson Fachin, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e, por fim, Cármen Lúcia. Com
isso, já são seis votos a favor da manutenção da prisão do ex-presidente e ex-
senador.

A decisão de Gilmar Mendes em retirar o destaque para julgamento presencial
foi vista como um movimento estratégico, levando em consideração a maioria
formada no plenário virtual. Com a revogação do destaque, o processo volta a
ser analisado de forma virtual, garantindo agilidade na resolução do caso.

Fernando Collor foi presidente do Brasil entre 1990 e 1992, quando sofreu um
processo de impeachment. Atualmente, é senador pelo estado de Alagoas e foi
alvo de um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes.

A decisão do STF em manter a prisão de Collor é mais um capítulo na extensa
trajetória política do ex-presidente, que se envolveu em diversos escândalos ao
longo de sua carreira. O retorno do julgamento para o plenário virtual sinaliza a
possibilidade de uma conclusão rápida do caso nos próximos dias.

Com a manutenção da ordem de prisão, o ex-presidente Fernando Collor terá que
permanecer sob custódia até que haja uma decisão final por parte do Supremo
Tribunal Federal. O desfecho desse processo é aguardado com expectativa pela
população, que acompanha de perto os desdobramentos dessa história.