STF mantém réus deputados do PL por desvio de emendas: Saiba os detalhes

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Por unanimidade, STF mantém réus deputados do PL por desvio de emendas

Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa responderão a ação penal acusados de organização criminosa e corrupção passiva

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter como réus dois deputados federais e um suplente do PL, acusados de organização criminosa e corrupção passiva em um suposto esquema de envio de emendas parlamentares.

O colegiado já havia formado maioria na quinta-feira (10). O julgamento, que era virtual, foi encerrado nesta sexta com o registro dos votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Os alvos da ação penal são Josimar Maranhãozinho (PL-MA), apontado como líder do grupo, Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE).

O ministro Cristiano Zanin, relator do caso, destacou que as provas reunidas pelo Ministério Público Federal (MPF) não foram refutadas pelas defesas, motivo pelo qual autorizou a continuidade do caso. Os demais ministros acompanharam o voto.

Agora, os políticos passarão a responder a um processo penal, que decidirá se eles serão condenados ou absolvidos.

De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo atuava desviando recursos públicos por meio de emendas, com cobrança de propina sobre os valores repassados.

As investigações começaram em 2020, quando o então prefeito de São José do Ribamar (MA), Eudes Sampaio, decidiu denunciar uma cobrança de 25% sobre o valor de emendas destinadas ao município para a área da saúde.
O relatório da Polícia Federal (PF) indica que o esquema se manteve ativo por pelo menos cinco anos e envolvia ameaças a prefeitos maranhenses para garantir o repasse de verbas públicas.

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