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STF pede prioridade em vacina de ministros e Fiocruz diz “não”

O Supremo Tribunal Federal fez um pedido de reserva de 7 mil doses de vacina para imunizar os seus ministros e servidores da corte do Conselho Nacional de Justiça, justificando que eles desempenham “papel fundamental no país” e que alguns são do grupo de risco.

Mas o pedido, feito no dia 30, não foi atendido pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. O Superior Tribunal de Justiça fez o mesmo requerimento, e também ouviu um “não” da instituição. “A produção das vacinas será integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica por vacinas”, diz o texto de resposta.

A estratégia da Fiocruz obedece o Plano Nacional de Imunização do Governo Federal, que não inclui prioridade para ministros do Supremo ou do STJ. O Tribunal Superior do Trabalho, o Conselho Nacional de Justiça e alguns promotores de São Paulo também entraram na onda de “furar a fila”, requerendo as vacinas primeiro.