STF recebe ameaça por e-mail após atentado

STF recebe ameaça por e-mail após atentado

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma ameaça por e-mail após um atentado recente contra a instituição. A nova ameaça gerou preocupação entre as autoridades, que estão trabalhando para identificar o responsável e reforçar as medidas de segurança.
 
A ameaça que foi recebida via e-mail e está sendo investigada pelas autoridades competentes. O STF já havia sofrido um atentado anterior, o que intensificou as preocupações com a segurança dos ministros e funcionários da corte.
 
“Essa ameaça é extremamente grave e estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança de todos os envolvidos,” afirmou um porta-voz do STF. As autoridades estão analisando o conteúdo do e-mail e trabalhando em estreita colaboração com as forças de segurança para identificar o autor.
 
Os ministros do STF expressaram sua preocupação com a situação, mas reafirmaram o compromisso de continuar suas atividades sem interrupções. “A Justiça não pode ser ameaçada por atos de violência. Vamos continuar nosso trabalho com a mesma dedicação e seriedade,” disse um dos ministros.
 
As medidas de segurança no STF foram reforçadas após o atentado anterior, com o aumento do número de agentes de segurança e a implementação de novos protocolos de segurança. A Polícia Federal e outras agências de segurança estão colaborando na investigação da ameaça.
 
A comunidade jurídica e os cidadãos em geral expressaram solidariedade ao STF e condenaram veementemente as ameaças. “Esses atos de violência são inaceitáveis e devem ser punidos com rigor,” disse um advogado que frequentemente atua perante o STF. A investigação está em andamento, e as autoridades prometem manter a transparência sobre os desenvolvimentos do caso. 

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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