STF teve apenas três mulheres e nenhuma negra entre mais de 170 ministros em 134 anos

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Após o anúncio da antecipação da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a ser pressionado por entidades e artistas, como a cantora Anitta, para indicar uma mulher para a vaga. Ao longo de 134 anos de história, o STF já teve 172 ministros, sendo que apenas três foram mulheres e nenhuma delas negra.

Desde a primeira nomeação para a corte em 1891, com o ministro Nogueira da Gama, a presença feminina nunca foi expressiva. Apenas em 2000, com a ministra Ellen Gracie, o Supremo recebeu sua primeira integrante. Seguida por Cármen Lúcia e Rosa Weber, as únicas mulheres a ocuparem uma cadeira no STF até então.

A falta de representatividade feminina e negra no Supremo Tribunal Federal reflete a histórica desigualdade de gênero e raça no Brasil. A pressão por uma indicação que traga diversidade para a corte ganhou força nas redes sociais, com movimentos e figuras públicas destacando a importância da representatividade para a justiça no país.

Artistas e ativistas reforçaram o apelo por uma indicação que promova a inclusão e a equidade no STF. A indicação de uma mulher negra para a vaga de ministro pode marcar um passo importante rumo à diversidade e representatividade no mais alto tribunal brasileiro.

Luís Roberto Barroso já anunciou sua aposentadoria para julho de 2022, o que intensificou as cobranças por uma escolha que traga mais diversidade para o STF. A possibilidade de indicar uma mulher negra para a vaga despertou debates sobre a importância da inclusão e da representatividade nas instituições públicas.

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