O DE adia julgamentos devido à situação do Rio, e sessão por recurso de Bruno Henrique terá nova data
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) adiou todas as sessões de julgamento previstas para esta semana – entre elas, a sessão que julgaria o pedido de recurso de Bruno Henrique, punido com 12 jogos de suspensão. No início de setembro, o atacante do Flamengo foi condenado por ter forçado um cartão amarelo e beneficiado apostadores em 2023. Desde a condenação, Bruno Henrique vem atuando com o auxílio de um efeito suspensivo concedido pelo STJD no dia 13 de setembro. A partir da nova data, terá início o julgamento em segunda instância, no Pleno do tribunal.
O adiamento se dá por motivos de segurança pública em uma semana tensa no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira, uma megaoperação contra a facção Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha resultou em 121 mortos, segundo os números oficiais do governo; quatro eram policiais. Após a decisão da 1ª comissão disciplinar do STJD, o advogado do Flamengo no caso, Michel Assef Filho, explicou por que considera a punição a Bruno Henrique injusta e os motivos por trás do recurso.
Michel Assef Filho defende que a atitude de Bruno Henrique não foi antiética, mas sim parte da estratégia de jogo. O atacante pretendia tomar o terceiro cartão amarelo para ficar fora de um jogo e poder participar de outro estrategicamente importante. O Flamengo entra em campo às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira em busca de uma vaga na final da Libertadores pela quinta vez na história. O clube carioca enfrenta o Racing, em Buenos Aires, podendo até empatar para avançar à decisão – na ida, o Flamengo venceu no Maracanã por 1 a 0, com gol de Carrascal.
Com o contexto atual do Rio de Janeiro, o STJD optou por adiar os julgamentos visando a segurança pública da cidade. A sessão para o recurso de Bruno Henrique, condenado por forçar um cartão amarelo em 2023, terá uma nova data a ser marcada. Enquanto isso, o Flamengo se prepara para um importante jogo válido pela Libertadores, buscando garantir sua vaga na final do torneio. A defesa do jogador argumenta que sua estratégia não violou a ética desportiva e que a punição recebida foi injusta. O desdobramento desse caso promete ser acompanhado de perto pelos torcedores do time carioca e pelos amantes do futebol em geral.




