STJD denuncia árbitros, diretores e jogador em clássico São Paulo x Palmeiras: análise, repercussões e punições possíveis.

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A procuradoria do STJD denunciou árbitros, diretores e o atacante Vitor Roque em decorrência do clássico entre São Paulo e Palmeiras, ocorrido no último domingo, pela rodada do Campeonato Brasileiro. O árbitro central Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam foram citados pelos erros cometidos, que resultaram em alegações de violações às regras da modalidade, conforme o artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

A análise de lances cruciais do jogo revelou a não marcação de um pênalti cometido por Allan, do Palmeiras, sobre Tapia, do São Paulo, além de uma possível expulsão de Andreas Pereira em uma jogada contra Marcos Antônio. As decisões controversas dos árbitros podem resultar em afastamentos de 15 a 120 dias das funções referentes a arbitragem.

Em meio à revolta dos dirigentes e torcedores do São Paulo, os diretores Rui Costa e Carlos Belmonte foram denunciados por terem proferido xingamentos ao árbitro Ramom Abatti Abel nos vestiários do estádio após o jogo. As manifestações desses gestores resultaram em possíveis punições que variam de 15 a 180 dias de afastamento das atividades relacionadas ao futebol.

Já o atacante Vitor Roque, do Palmeiras, foi enquadrado no artigo 243-G do regulamento, por ter feito uma postagem considerada homofóbica em suas redes sociais após o clássico. Na imagem compartilhada, o jogador mostrava um tigre (seu apelido) mordendo o pescoço de um veado, gerando repercussões negativas e inserindo-o em uma possível suspensão de cinco a dez partidas.

Os desdobramentos dessas denúncias ainda não têm data definida para julgamento no STJD, evidenciando a gravidade dos acontecimentos e a urgência de medidas disciplinares. A postura dos envolvidos nos incidentes do clássico entre São Paulo e Palmeiras evidencia a importância do respeito, da ética e da responsabilidade nas esferas esportivas, visando a preservação da integridade e da dignidade no futebol brasileiro.

Reitera-se a relevância do papel dos órgãos disciplinares e regulamentadores do futebol na manutenção da justiça, da imparcialidade e do respeito aos princípios estabelecidos pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A transparência e a resolução adequada desses casos contribuem não apenas para a credibilidade do esporte, mas para a construção de um ambiente saudável e ético no cenário esportivo nacional.

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