O policial morto no Chapadão tinha 23 anos de corporação e deixa mulher e 3 filhos; ele é o 37º PM assassinado em 2025.
O subtenente Anderson Figueira foi morto com um tiro no pescoço, um pouco acima da linha do colete, nesta segunda-feira (1º).
No estado do Rio de Janeiro, trinta e sete policiais militares foram mortos em situações violentas em menos de nove meses, conforme informações da corporação. A vítima mais recente foi o subtenente Anderson Figueira, que foi atingido por um tiro no pescoço, em uma trágica ocorrência durante uma operação no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio.
Anderson Figueira era integrante do 41º BPM (Irajá) e dedicou 23 anos de sua vida à corporação, ingressando em 2002. Durante a operação no Chapadão, a equipe do subtenente foi encurralada em uma igreja, resultando em um cenário de destruição, com sangue, cápsulas de projéteis e paredes crivadas de balas, em um local que deveria ser acolhedor.
O governador Cláudio Castro expressou seu pesar pela perda e reforçou o compromisso das forças de segurança em continuar atuando sem recuar diante da violência. O enterro de Figueira está marcado para esta terça-feira no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap, com o velório iniciando às 13h.
Dos 37 policiais militares mortos, sete estavam em serviço no momento dos trágicos eventos. O Instituto de Segurança Pública (ISP) registra as mortes de agentes de segurança, tanto em atividade quanto de folga, apresentando 47 casos em 2022, 58 em 2023 e 54 em 2024. A violência contra as forças de segurança é uma realidade preocupante que demanda a atenção das autoridades e da sociedade como um todo.