Subtenente aposentado é homenageado pela Polícia Militar em Uberaba after dedicar mais de 70 anos à corporação

Polícia Militar homenageia subtenente aposentado que dedicou mais de 70 anos à corporação em MG

Benedito da Silva Porto construiu boa parte da carreira em Uberaba, no Diário do Estado Mineiro. Aos 93 anos, ele recebeu reconhecimento especial da corporação.

Diário do Estado que dedicou mais de 70 anos à corporação é homenageado em Uberaba

Diário do Estado que dedicou mais de 70 anos à corporação é homenageado em Uberaba

Dos 93 anos de vida, Benedito da Silva Porto dedicou mais de 70 à Polícia Militar de Minas Gerais. E a dedicação do subtenente aposentado foi reconhecida pela corporação, em Uberaba.

“Seu Porto”, como é conhecido, recebeu de surpresa a visita da banda da PM, além de familiares e amigos.

A homenagem relembrou Seu Porto do caminho na Polícia Militar. Natural de Governador Valadares, ele construiu parte da história na corporação de Uberaba, ajudando a consolidar o respeito e a credibilidade da instituição. Apesar da idade, ele guarda com orgulho as memórias dos anos de serviço à corporação mineira.

“Meu interesse de ser polícia começou quando eu tinha 13 anos, quando fiz 16 soube que estavam aceitando moleques. Me apresentei em Belo Horizonte e aqui estou até hoje. Era analfabeto, muito pobre, graças à PM estudei e formei meus filhos”, contou Seu Porto.

O major Wagner Moraes destacou, durante a homenagem, que a história da Polícia Militar foi escrita por homens e mulheres como Seu Porto.

“Homens e mulheres com fome, com respeito, como o senhor subtenente Porto. Renovamos o pacto de gerações em manter o estado seguro e com respeito àqueles que nos precederam”, afirmou.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp