Sucesso nacional: ‘Ainda estou aqui’ supera blockbusters de Hollywood e envolve público em debate político

Em meio aos corredores de shopping, nas mesas de bar e até mesmo nas redes sociais, um assunto tem dominado as conversas por todo o Brasil: o aclamado drama nacional ‘Ainda estou aqui’. Dirigido por Walter Salles e protagonizado pela talentosa Fernanda Torres, o filme vem conquistando corações e se destacando nas bilheterias, ultrapassando até mesmo os famosos blockbusters de Hollywood. Desde o seu lançamento, ‘Ainda estou aqui’ já vendeu mais de 1,8 milhão de ingressos, e tudo indica que em breve se tornará a produção nacional de maior bilheteria desde o início da pandemia.

No filme, Salles aborda temas profundos e complexos, levantando questões políticas e sociais que têm provocado reflexões intensas no público. A trama envolvente e emocionante tem feito muitos espectadores se emocionarem e se identificarem com os personagens, gerando debates intensos e apaixonados sobre os temas abordados. As atuações brilhantes de Fernanda Torres e do elenco também têm sido amplamente elogiadas, elevando ainda mais o impacto emocional do filme.

Em entrevistas e programas de TV, os realizadores e elenco de ‘Ainda estou aqui’ têm compartilhado a jornada de criação do filme e os desafios enfrentados durante sua produção. A equipe por trás do longa-metragem tem destacado o trabalho árduo e a dedicação necessária para trazer à vida uma obra tão impactante e significativa. O envolvimento do público com a história e personagens tem sido fundamental para o sucesso do filme, demonstrando a importância de narrativas locais e autênticas.

O impacto de ‘Ainda estou aqui’ vai além das telonas, influenciando discussões e reflexões sobre temas pertinentes à sociedade atual. O filme levanta questões relevantes e estimula o diálogo sobre assuntos cruciais, fortalecendo o papel do cinema como ferramenta de reflexão e transformação. Com uma narrativa poderosa e atuações memoráveis, o filme de Walter Salles tem conquistado não apenas as bilheterias, mas também os corações e mentes do público, que se emociona, se indigna e se inspira com essa poderosa história de resistência e esperança.

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Pastora condenada por simulação de suicídio e plano funerário: veja detalhes do crime

Plano funerário e simulação de suicídio: veja pontos que levaram pastora a ser
condenada pela morte do marido

No julgamento, pastora negou ter cometido o crime, em Bela Vista de Goiás. Ela
foi condenada a 15 anos de prisão.

Pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira é suspeita de matar envenenado o
marido José Maria em Bela Vista de Goiás — Foto: Montagem/de

Condenada a 15 anos de prisão por matar o marido
envenenado, a pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira, de 44 anos, fez um plano funerário,
se colocando como única beneficiária da vítima, e simulou o suicídio do marido,
relatou o promotor de Justiça André Lobo Alcântara Neves durante o julgamento.
Esses são alguns dos pontos que levaram à condenação da ré.

O de encontrou em contato com a defesa da
pastora, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Durante o julgamento, ela negou ter matado o marido.

Sueli era casada com o motorista José Maria Vieira de Oliveira. Na acusação
consta que o crime aconteceu em setembro de 2022, em Bela Vista de Goiás,
na Região
Metropolitana de Goiânia. Na
audiência de custódia, que converteu o flagrante em prisão preventiva, a juíza
descreveu a pastora como ‘fria’ e ‘indiferente’
ao permanecer com o corpo da vítima dentro de casa.

Responsável pela acusação, André Lobo relembrou que, em depoimento, Sueli
afirmou que saiu de casa na véspera da morte do marido e encontrou o corpo dele
ao retornar para casa na manhã do dia seguinte. No entanto, a polícia conseguiu
colher provas que desmentiram a versão dela.

Durante o julgamento, a pastora negou ter matado o marido, apesar de um
histórico de agressões físicas, pontuados pelo Ministério Público. Para rebater,
o promotor de Justiça apresentou provas, que resultou na condenação dela.

Mesmo com um histórico de agressões, a defesa da acusada tentou contestar as
acusações. No entanto, o juiz Lázaro Alves Martins Júnior acolheu os argumentos
da acusação e condenou Sueli a 15 anos de prisão em regime inicialmente fechado
por homicídio qualificado. A pastora já está presa e não poderá recorrer da
sentença em liberdade.

Resumo dos pontos que levaram à condenação da pastora, conforme o MP-GO:

– Plano funerário: A pastora contratou um plano funerário para o marido e se
colocou como beneficiária, antes do crime ocorrer.
– Beneficiária da vítima: Ao se colocar como beneficiária do plano funerário, a
pastora demonstrava interesse financeiro na morte do marido.
– Simulação de suicídio: A pastora alegou que o marido havia cometido suicídio,
mas as evidências apresentadas em julgamento derrubaram essa versão.
– Histórico de agressões: A pastora possuía um histórico de agressões físicas
contra o marido, o que, aliado aos outros pontos, fortaleceu a tese de que
ela teria interesse em matá-lo.

Pastora Sueli Alves dos Santos Oliveira é suspeita de matar envenenado o
marido José Maria em Bela Vista de Goiás — Foto: Montagem/de

RELEMBRE O CRIME

Na época, Sueli foi presa pela Polícia Civil, mas negou o crime e alegou que o
marido teria cometido suicídio para incriminá-la. Ela relatou para a corporação
que encontrou o corpo de José na residência do casal.

À polícia, um parente da vítima contou que a pastora havia feito um plano
funerário para o marido e a colocou como beneficiária, o que levantou suspeitas
sobre a premeditação do crime.

Durante a investigação, uma perícia preliminar atestou que a causa da morte foi
envenenamento. Vizinhos do casal relataram à polícia que Sueli e José estavam em
processo de separação e que ela havia agredido o marido fisicamente na noite do
crime.

De acordo com a polícia, o homem chegou a registrar as agressões em fotos, mas
Sueli teria resetado o celular para apagar as evidências. Em mensagens
encontradas no celular de Sueli, ela demonstrava interesse nos bens do marido em
caso de morte dele.

Na ocorrência policial consta o depoimento de um casal de vizinhos que afirmou
ter acolhido José, que estava com medo de ser morto pela esposa. A vítima
relatou ter sido agredida por Sueli e que ela o pressionava a entregar metade de
seus bens.

Os filhos de José também prestaram depoimento, informando à delegada que Sueli
já havia tentado matar o ex-marido em Brasília e que, por esse motivo, tinha
contato com eles proibido.

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