Quem são os favoritos para assumir o posto de Gleisi Hoffman após a saída da presidência do PT?
Para assumirem a vaga até as próximas eleições, dois nomes são cotados: do senador Humberto Costa e do deputado José Guimarães. Já para comandar o partido pelos próximos quatro anos, o nome de Edinho Silva tem ganhado força.
Atual comandante do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada Gleisi Hoffmann deixará o cargo no dia 10 de março para se tornar ministra de Relações Institucionais no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O substituto de Gleisi ocupará a cadeira até a posse do novo presidente da sigla, que será eleito em julho para um mandato de quatro anos. Dentre os nomes cotados para assumir a vaga no lugar de Gleisi estão:
– Para o mandato-tampão até a eleição: o senador Humberto Costa (PE) — que deve ser indicado pela ala majoritária da sigla — e o atual líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE).
– Para comandar o partido pelos próximos quatro anos: o nome do ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva tem ganhado força.
A possibilidade de um presidente interino na sigla para o mandato-tampão abriu uma nova rodada de disputas internas entre correntes divergentes e aliadas. Diferentes alas enxergam na vaga uma possibilidade de impulsionar candidaturas nas eleições internas de julho.
O campo majoritário do partido se vê mais uma vez dividido, enfrentando um “racha” na tentativa de consolidar um nome único para as disputas do próximo semestre. A decisão sobre o interino de Gleisi é uma prerrogativa da Construindo Um Novo Brasil (CNB), ala predominante dentro do partido.
Dirigentes esperam que Gleisi Hoffmann leve rapidamente o nome de Humberto Costa à votação dentro do diretório nacional, responsável por confirmar a escolha do presidente interino.
O PT se prepara para renovar as direções da sigla em todo o país, com eleições diretas marcadas para 6 de julho. A nível nacional, o ex-prefeito de Araraquara é o favorito para conquistar a presidência do partido. O novo presidente tomará posse nos primeiros dias de agosto, com um mandato de quatro anos. Será eleito, em primeiro turno, quem alcançar mais de 50% dos votos válidos. Se nenhum candidato atingir a marca, haverá segundo turno em 20 de julho.