Sucuri-verde atropelada estava grávida de 106 filhotes – Veja as fotos

Sucuri-verde grávida atropelada tinha mais de 100 filhotes. Fotos

Sucuri estava grávida e carregava 106 filhotes, número bem superior à contagem preliminar que contou apenas 40.

A sucuri sucuri-verde (Eunectes murinus), de aproximadamente cinco metros de comprimento, que foi encontrada morta, nessa segunda (6/1), após ser atropelada na rodovia MT-338, estava grávida e carregava 106 filhotes, número bem superior à contagem preliminar que indicou 40 filhotes. Devido ao impacto, ela expeliu os animais. Nenhum deles sobreviveu.

O Metrópoles conversou com o vigilante sanitário de Porto dos Gaúchos (MT) e fiscal da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) Josias Almeida Campinas. Ele é o responsável pelas capturas e recolhimentos dos animais na região e retirou a cobra da pista. “Foi eu que retirei e contei. Eram 106 filhotes.”

O fiscal da Sema acredita que a cobra tinha mais filhotes. “Acredito que poderia ter mais um pouco porque tinham filhotes dentro do mato”, afirma. Josias Campinas ainda conta que nunca viu um animal como essa sucuri. “Nunca encontrei uma cobra deste tamanho e ainda com filhotes. Isso foi um acontecimento raro”, finaliza. Ele está em posse da pele e do crânio da cobra, que será exposta futuramente na cidade.

Especialistas acreditam que a cobra estava no final da gestação, momento em que a fêmea busca ambientes protegidos e fontes regulares de calor para favorecer o desenvolvimento dos embriões. A cobra, provavelmente, foi atraída pelo calor da estrada, onde foi atropelada. Por conta de seu tamanho, o crânio e a pele da sucuri serão recuperados para serem exibidos no museu da cidade futuramente.

A espécie da sucuri grávida não é venenosa e também não tem por hábito atacar pessoas, explicou um biólogo ao Metrópoles. “Ela é uma espécie constritora, cuja sua principal estratégia de caça é o constrição – ela envolve sua presa com o corpo e a sufoca até a morte, para depois engolir”, detalha Vitor Matheus Alcântara de Sena. “Essas cobras preferem evitar o contato com seres humanos e geralmente não são agressivas, a menos que se sintam ameaçadas ou acuadas.”

Relembre o caso: Uma sucuri-verde (Eunectes murinus) de aproximadamente cinco metros de comprimento foi encontrada morta após ser atropelada na rodovia MT-338, em Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá, Mato Grosso, nessa segunda-feira (6/1). A cobra estava grávida. O caso foi registrado por Ederson Negri Antonioli, youtuber e pescador que passava pelo local. Ele filmou a cena chocante, mostrando a sucuri no meio da estrada, cercada pelos filhotes já sem vida.

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Feminicida que atropelou ex 3 vezes vai a júri popular: caso choca o Distrito Federal

Crime bárbaro: feminicida que atropelou ex 3 vezes vai a júri popular

Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos, será julgado pelo feminicídio de Juliana Barboza Soares, 34, e por duas tentativas de homicídio. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que Wallison Felipe de Oliveira, 29 anos (foto em destaque), o homem que atropelou e matou a ex-companheira Juliana Barboza Soares, 34, deverá ser julgado pelo Tribunal de Júri do Gama. A sentença foi publicada nessa terça-feira (7/1).

O júri popular irá julgar Wallison pelos crimes de feminicídio e por duas tentativas de homicídio, sendo uma contra a filha de Juliana, de 14 anos, e outra contra Maria do Socorro Barboza Soares, a mãe de Juliana, de 60 anos. Apesar de vários ferimentos, as vítimas sobreviveram.

Wallison se tornou réu na Justiça em 11 de setembro último. Em 20 de agosto de 2024, o homem usou o Toyota Corolla preto dele para atropelar a ex três vezes no Gama, onde Juliana comemorava seu aniversário. O acusado foi preso na tarde seguinte, depois de fugir a pé do local. Câmeras de segurança registraram quando o acusado viu as três pessoas caminharem pela rua; pouco depois, ele subiu com o carro no meio-fio e as atingiu.

Ainda no carro, o motorista deu a volta na rua, retornou e passou por cima de Juliana pela segunda vez. Minutos depois, enquanto testemunhas prestavam socorro às vítimas, Wallison regressou e acertou a ex novamente.

Wallison, que tinha registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), foi preso apenas na tarde seguinte, 21 de agosto, depois de fugir a pé do local. Ele estava na casa do próprio pai, na Quadra 50 do Setor de Chácaras do Gama. No imóvel, a PMDF recolheu uma pistola e uma espingarda. Em julho de 2022, Juliana chegou a pedir medidas protetivas contra o ex-companheiro, afirmando que ele teria “um verdadeiro arsenal e que andaria armado para todos os lugares”.

Desde 24 de setembro, o acusado aguarda o andamento do processo no cárcere. Segundo a magistrada que negou o pedido de liberdade do autor do crime “a prisão preventiva de Wallison é essencial para a garantia da ordem pública, e que sua liberdade representa risco à sociedade e, ao menos em tese, em especial à família de uma das vítimas”.

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