Sudão do Sul corre risco de enfrentar “catástrofe de fome”, alerta a ONU

Cerca de 4,9 milhões de pessoas no Sudão do Sul, correspondente a mais de um terço da população do país, localizado no nordeste da África, poderão enfrentar severa falta de alimentos nos próximos meses; O alerta é das várias agências das Nações Unidas, segundo as quais o nível de insegurança alimentar no país atingiu o ponto mais alto desde o início dos conflitos armados na região, há mais de três anos.

O governo do Sudão do Sul já declarou situação de fome em algumas regiões do centro-norte do país. No total, a mais nova nação do mundo tem cerca de 100 mil pessoas nessa situação. Segundo as Nações Unidas, mais de 1 milhão de pessoas estão à beira de passar fome devido à uma combinação perversa de guerra civil e colapso econômico.

A declaração formal da situação de fome em áreas do país indica que já começam a morrer pessoas na que é considerada “a pior catástrofe” desde o início do conflito civil. O quadro integrado de classificação da segurança alimentar indica que 4,9 milhões de pessoas precisam de alimentos no país.

O alerta das agências humanitárias é de que a crise pode se espalhar se não houver ajuda. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Programa Mundial de Alimentação (PMA), querem medidas urgentes na área para evitar a morte de mais pessoas.

Sofrimento persistente

Com uma assistência adequada e sustentada, a ser dada com urgência, a situação de fome pode ser melhorada nos próximos meses e ser atenuado o sofrimento das vítimas, alertam as agências da ONU. Mas se nada for feito para reduzir a expansão da insegurança alimentar, prevê-se que 5,5 milhões de pessoas possam enfrentar essa situação durante o auge da temporada de escassez, em julho próximo.

As agências revelam que os três anos de conflito prejudicaram a produção agrícola e os meios de subsistência rurais em todo o Sudão do Sul. Desde que a violência piorou, em julho passado, a produção de alimentos foi arrasada, incluindo em áreas que antes eram estáveis. A taxa anual de inflação aumentou até 800% e a falha nos mercados das áreas mais dependentes do comércio para atender às necessidades alimentares agravaram a situação.

Nas áreas urbanas, as populações tentam lidar com o enorme aumento dos preços dos alimentos básicos. Desde o início do conflito, a FAO, o PMA e o Unicef realizaram operações de socorro na região com parceiros. Em 2016, as três entidades realizaram várias campanhas em massa para atenuar os efeitos da crise humanitária.

Fonte: Agência Brasil

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Manutenção deixará 125 bairros de Goiânia e Aparecida sem água neste fim de semana

A Saneago anunciou uma manutenção programada que afetará o abastecimento de água em 125 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia neste sábado, 23. A interrupção ocorrerá das 4h às 17h para a interligação de uma adutora que conecta o Booster Vila Adélia ao Centro de Reservação Atlântico. A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado até a noite de domingo, 24.

A empresa informou que a intervenção faz parte de um projeto para duplicar a tubulação, reforçando o sistema de abastecimento das regiões impactadas. Durante o período, a Saneago pede que os moradores usem suas reservas de água de forma consciente, evitando desperdícios.

Bairros afetados
Em Goiânia, localidades como Jardim Europa, Residencial Alphaville, Buriti Sereno, Jardim Itaipu e Loteamento Celina Park serão impactadas. Já em Aparecida, bairros como Cidade Vera Cruz, Residencial Village Santa Rita, Jardim Helvécia e Garavelo também estarão na lista de áreas com interrupção no abastecimento.

A intervenção é necessária para melhorar a infraestrutura da rede de distribuição de água, mas a Saneago reforça que os moradores devem estar atentos para evitar o consumo excessivo durante a manutenção.

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