Última atualização 19/11/2022 | 10:39
A chegada da Black Friday deve movimentar os supermercados de Goiás. O setor está otimista com a super sexta-feira de descontos marcada para o dia 25 e também pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário. Os estabelecimentos já estão antecipando as ofertas, o que pode ser uma alternativa para economizar em confraternizações de fim de ano e eventos como a Copa do Mundo.
De acordo com o vice-presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Couto, haverá preços bastante atrativos em todos os setores da loja, inclusive nos eletroportáteis, na Black Friday. Em uma rede com atuação dentro e fora do estado, o quilo do chester pode ser encontrado por R$ 12.
“Para as festas de fim de ano já foram feitas as negociações com os fornecedores e já estamos recebendo essas entregas. Os itens sazonais já constam em nossas gôndolas e algumas aves, panetones, frutas, frutas secas e bebidas já chegaram com uma média de alta de 12%”, afirma.
Sirlei diz que o chester, por exemplo, está sendo comercializado por R$ 25 o quilo. O preço está 16% acima do cobrado ano passado. O empresário aconselha o consumidor a realizar as compras antecipadamente para garantir descontos, evitar filas e não correr o risco de faltar produto.
O economista Luiz Carlos Ongaratto faz a mesma recomendação para a Black Friday. De acordo com ele, carnes como bacalhau, peru e chester já sofrem reajustes naturais devido à sazonalidade, mas neste ano os preços podem subir até 30% a partir deste mês de novembro.
Além disso, a alta da inflação, o retorno do aumento dos transportes e o cenário internacional ajudam a encarecer os produtos. No ano passado, quando o “dragão” também reinava, uma pesquisa da Ebit Nielsen sobre a Black Friday apontou que 55% dos entrevistados aproveitou a data para comprar bebidas alcoólicas. A preferência é por vinho, cerveja e whisky.
Reajuste para cima
Na mais recente Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese os dados revelaram que o goianiense pagou 2,59% a mais pela cesta básica de alimentos entre setembro e outubro. Alimentos como banana (19,15%), batata (23,36%) e tomate (17,63%) ajudaram a puxar a inflação para cima.