Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, preso suspeito de cometer diversos crimes em série em Rio Verde, é investigado por mais de 15 crimes sendo feminicídio, estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. Os crimes teriam sido cometidos na Bahia, onde o criminoso nasceu.
O suspeito está preso desde 12 de setembro, quando foi preso ao visitar o local onde o corpo de Elisângela Silva de Souza foi encontrado. Ele está na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde.
Durante uma coletiva de impressa nesta segunda-feira, 29, a Polícia Civil informou que considera o homem um “criminoso em série” e que, até o momento, ele confessou três feminicídios.
Crimes investigados
Na Bahia, Rildo é investigado por cinco casos, sendo um roubo, um estupro, dois homicídios e um caso de violência doméstica. Já em Goiás, ele é suspeito de ter cometido 11 crimes, a maioria ocorrido no Bairo Popular, em Rio Verde.
Até o momento, a polícia confirmou a suspeita de Rildo em três feminicídios, três estupros, tentativa de feminicídio e diversos outros crimes patrimoniais. Além disso, ele também é suspeito de participar do desaparecimento de duas mulheres.
Ainda segundo a polícia, para cometer os crimes, o suspeito utilizava uniformes de funcionários de limpeza urbana para passar ‘confiança’ as vítimas e despistar a polícia. Ele também sempre retornava aos lugares onde os crimes haviam sido cometidos e guardava com ele lembranças do crime, como itens pessoais das vítimas e armas utilizadas.
Desaparecimento de Elisângela
Elisângela Silva de Souza foi encontrada morta na última quinta-feira, 11. O corpo da vítima foi encontrado em um lote baldio perto do local onde ela foi vista pela última vez.
Câmeras de segurança registraram o momento em que a mulher é abordada pelo suspeito e obrigada a acompanhá-lo até o terreno.
“Ela teria entrado em luta corporal com ele e caiu e bateu a cabeça. Essa é a versão dele. Depois, ele escondeu o corpo dela e tirou a calça dela para dificultar a localização, já que a calça dela era vermelha e destoava do terreno. Entretanto, o corpo dela estava completamente enterrado”, contou o delegado Adelson Candeo.
O investigador informou que o suspeito não confirmou a prática de violência sexual, mas a perícia identificou que a vítima havia sido violentada.
“A quantidade de lesões que a Elisângela tinha no rosto e no crânio deixa muito evidente que não foi um acidente. Ela foi agredida com extrema violência e extrema barbaridade”, declarou Candeo.
Após a confissão de Rildo, a polícia trabalha agora com a hipótese de que ele seja autor de outros dois feminicídios, que ocorreram de formas similares, como o caso da mulher em situação de rua, Monara Pires.