Suposto “recado” de facção a presos em show de Alok circula nas redes

Uma mensagem com um suposto “recado” aos detidos acusados de furto no show gratuito do DJ Alok, está circulando pelas redes sociais. O evento aconteceu na noite do último sábado, 26, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e registrou várias ocorrências de furto. O texto está sendo atribuído aos líderes do Comando Vermelho.

Na mensagem, a cúpula proíbe “todos aqueles que foram presos no show” de entrarem na “cadeia” da facção, ou seja, de ficarem na parte designada ao CV nas cadeias em que os detidos poderiam ser enviados. “Os que não foram presos e soubermos que participaram desses fatos é pra serem severamente cobrados”, conclui o suposto aviso.

A mensagem passou a “rodar” as redes após o show de comemoração ao aniversário de 100 anos do Hotel Copacabana Palace, chamado de o ‘Show do Século’ e foi marcado por tumultos, arrastões e furtos que levaram cerca de 500 pessoas às delegacias da região durante o evento.

De acordo com a Polícia Militar, a maior parte das abordagens foram realizadas após os suspeitos terem sido flagrados praticando furtos, e, nos pontos de revista montados, mais de 150 objetos perfurocortantes, entre facas, alicates, estiletes e bisturis, foram apreendidos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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