Um possível surto de infecção gastrointestinal afastou 50 alunos de uma mesma escola de Aparecida de Goiânia. A informação confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura começou a circular em grupos de Whatsapp na manhã desta quinta-feira, 30.
Em uma das mensagens atribuídas a uma enfermeira da UPA Geraldo Magela, no Parque Flamboyant, a profissional da rede pública de saúde de Aparecida faz um alerta para as pessoas se prevenirem do desconforto que seria um possível surto epidêmico.
A mulher afirma que o grupo de alunos entre 10 e 14 anos faltou à aula no colégio do mesmo bairro devido à GECA, como ela se referiu à doença. A Vigilância Epidemiológica Municipal de Aparecida informa que já foi notificada sobre os casos de gastroenterocolite aguda na instituição de ensino e iniciou a investigação.
De acordo com o Ministério da Saúde, o problema causa diminuição da consistência das fezes, aumento do número de evacuações e em alguns casos, há muco e sangue. A duração de até 14 dias. O quadro pode evoluir para desidratação leve a grave. Quando tratadas incorretamente ou não tratadas, podem levar à desidratação grave e pode ocorrer óbito.
O modo de transmissão pode acontecer de pessoa a pessoa, de animais para pessoas ou ingestão de água e alimentos contaminados e contato com objetos contaminados. A contaminação pode ocorrer em toda a cadeia de produção alimentar, desde as atividades primárias até o consumo (plantio, transporte, manuseio, cozimento, acondicionamento). Os manipuladores de alimentos e locais de uso coletivo, a exemplo de escolas e creches, como no caso do surto em Aparecida, apresentam maior risco de transmissão.