Surto de Salmonella provoca retirada de Kinder Ovo do comércio no Reino Unido

Surto de Salmonela provoca retirada de Kinder Ovo do comércio, no Reino Unido

A Agência de Segurança de Saúde e a Agência de Padrões Alimentares do Reino Unido emitiram um alerta sobre lotes de ovos de chocolate Kinder Surpresa por uma suspeita de Samonella. A empresa Ferrero, fabricante da Kinder, recolheu os produtos após 57 casos de infecção serem confirmados no Reino Unido, a maioria dos casos foi registrado em crianças de cinco anos ou menos.

Após os casos e o alerta emitido, a empresa Ferrero publicou um comunicado enviado a mídia estrangeira, onde ressaltou que nenhum dos produtos Kinder testou positivo para Salmonella. “Embora não tenhamos recebido reclamações de consumidores, estamos levando isso extremamente a sério”, escreveu a empresa no comunicado.

Segundo a Ferrero, outros produtos da Kinder e da própria Ferrero não foram afetados. “Para reduzir o risco de qualquer doença adicional, os consumidores não devem comer os produtos listados no alerta de recall e eles/os pais ou responsáveis pelas crianças devem seguir os conselhos de risco contidos nos produtos”.

A ligação de casos de Salmonella e ovos Kinder foi encontrada após investigações lideradas pelas agências de saúde do Reino Unido, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

No Reino Unido, a Ferrero realizou um recall nos lotes de Kinder Surpresa individual ou em embalagem com três, com datas de validade entre os dias 11 de julho de 2022 e 7 de outubro de 2022. O recall acontece semanas antes da Páscoa, quando fabricantes de chocolate preveem aumentos nas vendas.

O que é a Salmonella

A Salmonella é uma doença bacteriana que infecta o intestino e pode causar gastroenterite. Os sintomas de quem contraiu a doença incluem diarreia, cólicas estomacais e, às vezes, vômito e febre.

Em média os sintomas se desenvolvem entre 12 e 72 horas após a ingestão de uma dose de alimento infectado por salmonella.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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