Surto de virose no litoral paulista: como se prevenir e tratar; veja dicas

Surto de virose no litoral: medicação e água podem ajudar na hidratação; veja dicas

Cidades do litoral paulista vivem surto da doença no início deste ano.

Casos de virose aumentam no Litoral Norte durante a temporada de verão

Casos de virose aumentam no Litoral Norte durante a temporada de verão

O litoral paulista vive, desde o mês passado, um surto nos casos de virose registrados nas unidades de saúde das cidades, com destaque para o Guarujá, no litoral sul. No entanto, algumas cidades do litoral norte paulista também registraram casos no início deste ano.

Em entrevista à TV Vanguarda, o médico Ramon Ramos disse que os alimentos contaminados são uma das principais causas para a virose. Além disso, o vírus também é transmitido pelo ar, água ou por alimentos contaminados.

“É comum infecção fecal e oral, muito comum em crianças. O que a gente está vivendo nesta temporada é muito comum, com os alimentos contaminados, mal conservados”, comentou.

Nessas situações, a recomendação do especialista é a hidratação com água. Além disso, medicações para conter náuseas, vômitos e diarreia, que são os principais sintomas, também são válidos.

Em último caso, a recomendação é que o paciente procure uma unidade de atendimento de saúde para uma medicação intravenosa, devido à desidratação.

Os principais sintomas são diarreia, náuseas, vômitos, cólicas e febre. Os sintomas duram de 1 a 7 dias e a desidratação pode ser classificada como ‘leve’, ‘moderada’ ou ‘severa’.

Entre as quatro cidades do litoral norte de SP, apenas São Sebastião e Ubatuba responderam aos questionamentos da reportagem. Segundo a Prefeitura de São Sebastião, foram 211 casos entre os dias 1º e 5 de janeiro deste ano. No ano passado, no mesmo período, foram 244.

Já em Ubatuba, o balanço divulgado pela Prefeitura corresponde ao período entre os dias 15 e 19 de dezembro. Nesse intervalo, no ano passado, foram 462 casos registrados na cidade.

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Complexo aquático de Piracicaba é interditado novamente por vazamentos e infiltrações: saiba mais sobre a situação crítica do local

Piscinas com infiltração e maquinário com vazamentos: veja como está o complexo
aquático interditado em Piracicaba

Local esteve fechado por dois anos para reformas, reabriu em 2022, e agora
voltou a ser interditado por problemas estruturais. Piscinas sofrem com
rachaduras, vazamentos e abandono.

Após dois anos de reformas, complexo aquático de Piracicaba fecha novamente

Vazamentos e infiltrações estão entre os problemas existentes no Complexo
Aquático Dr. Samuel de Castro Neves, em Piracicaba (SP). Nessa
quarta-feira (8), a prefeitura informou que o espaço voltará a ser interditado
após dois anos de reformas, devido aos problemas.

A produção da EPTV, afiliada da TV Globo, esteve no interior do complexo nesta
quinta-feira (9) e registrou os diversos problemas existentes na estrutura, não
só das piscinas, mas também na casa de máquinas e no resto do prédio.

Ao subir as escadas que dão acesso ao complexo das piscinas, é possível ver que
a situação de abandono se espalha. Duas piscinas desativadas ocupam o local,
acumulando água, sujeira e com partes destruídas.

Ao lado das piscinas abandonas, estão as que passaram por reforma recentemente.
Na parte dos trampolins, na borda da piscina, existe um desnível causado por uma
rachadura.

Em um espaço próximo à piscina deveria funcionar uma casa de máquinas após o fim
da reforma, mas o local está desativado, sem máquinas, e com acúmulo de água
parada fruto de vazamentos.

A equipe teve acesso à casa de máquinas. No local, as paredes mostram sinais de
vazamento e bolor, com água acumulada no chão. As máquinas estão todas
desativadas.

Embaixo da arquibancada da piscina principal, a situação também é de abandono.
As paredes possuem manchas causadas pelo escorrimento da água, que vaza pelo
telhado. As portas de madeira apresentam sinais de apodrecimento devido à água.

USUÁRIOS AFETADOS

O número de pessoas que fazem uso do espaço do complexo em diferentes tipos de
aulas chega a 600. Os usuários se mostram insatisfeitos com mais um fechamento e
interrupção nas atividades.

A aposentada Jade Santos foi até o local nesta quinta-feira e descobriu que não
estava sendo realizado atendimento. Ela conta que não foi dada nenhuma
alternativa de local para realizar as atividades que vão ser pausadas.

A estudante Nathália Miranda também foi surpreendida ao chegar para a aula nesta
quinta-feira.

A dona de casa Elizabeth da Silva reclama sobre a constante aparição de
problemas no complexo, fazendo com que os usuários fiquem sem as atividades.

O QUE DIZ A PREFEITURA

À EPTV, o secretário de esportes de Piracicaba, Roger Nascimento Carneiro,
informou que a pasta precisa analisar a demanda para que possa realmente atender
a necessidades dos usuários do local.

O secretário de obras, Luciano Selêncio, reforçou que o problema no local é
estrutural, principalmente de vazamento, e que pode causar perigo aos
frequentadores.

Questionado sobre um prazo para emissão do laudo, o secretário de obras informou
que está sendo priorizada a finalização em até 20 dias, para então haver uma
tomada de decisão sobre o que será feito no complexo.

MAIS UMA INTERDIÇÃO

O complexo aquático de Piracicaba foi inaugurado em 1976 e oferece aulas de
natação, hidroginástica e outras práticas aquáticas.

Em 2018, o espaço já tinha sido fechado em decorrência de vazamento na principal
e maior piscina. A reforma durou mais de quatro anos e custou cerca de R$ 1,7
milhões. Confira abaixo cronologia.

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