SUS terá novo modelo de financiamento

Ganhará monitoramento online sobre a certificação de ações realizadas

A partir de janeiro de 2018, o Ministério da Saúde passará a adotar um novo formato de transferência de verbas federais. A proposta unifica os recursos garantindo o melhor acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), atualmente os repasses eram realizados por meio de seis blocos de financiamento temático. Agora serão repassados em duas categorias sendo: o custeio de ação e serviços públicos de saúde e do bloco de investimento.

Além de proporcionar mais autonomia para os gestores estaduais e municipais, o novo modelo também vai permitir mais eficiência no controle e monitoramento da execução de recursos destinados às ações em saúde. A aplicação da verba fica interligada ao plano de saúde local, respeitando o orçamento federal, como o financiamento da atenção básica, vigilância em saúde e assistência farmacêutica.

A transferência dos recursos serão realizadas em conta financeira única e específica para cada uma das categorias, o novo formato possibilita que o gestor tenha mais agilidade na destinação dos recursos disponíveis, podendo fazer o remanejamento das verbas de acordo com a necessidade e realidade do local.

Prestação de Contas

Ao final do exercício financeiro, o gestor deverá prestar conta À União, respeitando os compromisso assumidos no Plano de Saúde e orçamento federal. Caso o gestor não cumpra a execução orçamentária de todas as áreas, o Ministério da Saúde terá autonomia para bloquear o repasse da União.

Monitoramento Online

O Ministério da Saúde também vai monitorar a aplicação dos recursos federais, a cada dois meses, por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). A partir do primeiro bimestre do ano que vem, já está previsto o acompanhamento. A partir de março o MS também acompanhará o planejamento de saúde dos estados e municípios por meio do sistema e-SUS GESTOR. Possibilitando a certificação das ações de saúde que estão sendo cumpridas, de acordo com o planejamento e execução de recursos.

(com informações do Ministério da Saúde)

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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