SUS vai oferecer remédio para tratar doença rara

O Ministério da Saúde anunciou ontem (3) a incorporação do medicamento dicloridato de sapropterina, utilizado no tratamento da fenilcetonúria, ao Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio deve estar disponível na rede pública em até 180 dias e será ofertado a mulheres que estejam em período pré-concepcional ou em período gestacional e que tenham feito teste de responsividade positivo ao medicamento.

De acordo com a pasta, o uso do dicloridato de sapropterina para o tratamento da fenilcetonúria é feito de forma complementar à realização de dieta, com restrição de alimentos como carne, ovo, trigo e feijão, além do uso de fórmula metabólica rica em aminoácidos, vitaminas e minerais.

“Para incorporar o medicamento ao SUS, foram realizadas discussões com profissionais da saúde e especialistas que compõem a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias ao SUS (Conitec)”, informou o ministério, por meio de nota. “Além disso, também foi levado em conta as observações e sugestões da população, sendo a maioria de pacientes e familiares dos portadores da doença.”

A fenilcetonúria tem herança genética e faz com que o indivíduo nasça sem uma importante enzima (fenilalanina-hidroxilase), dificultando o trabalho do organismo na quebra adequada de moléculas de aminoácido presente em proteínas animais e vegetais (fenilalanina-FAL). Os altos níveis desse aminoácido e de substâncias associadas a ele, no corpo, exercem ação tóxica em vários órgãos, especialmente no cérebro.

 

Números

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria revelam que um em cada 12 mil nascidos vivos é diagnosticado com fenilcetonúria. A doença é identificada logo que a criança nasce, por meio do teste do pezinho. O exame identifica outras cinco doenças: hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

Informações da Agência Brasil.

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Acidente na GO- 217 entre caminhão e carro deixa três vítimas fatais

Na tarde de sexta-feira, 20, o Corpo de Bombeiros de Goiás foi acionado para atender a um grave acidente envolvendo uma colisão frontal entre um caminhão e um carro de passeio. O incidente ocorreu na GO-217, em Caldas Novas, no sul goiano.

De acordo com o condutor do caminhão, chovia intensamente no momento do acidente, o que contribuiu para o veículo de passeio aquaplanar e colidir frontalmente com o caminhão. Esta combinação de fatores climáticos e rodoviários provou ser fatal.

Infelizmente, o acidente resultou em três óbitos. Uma mulher adulta, de 29 anos, um homem adulto (condutor do carro), de 29 anos, e uma criança do sexo feminino, de 8 anos, perderam a vida no local do incidente. Além disso, uma criança do sexo masculino, de 4 anos, foi transportada em estado grave pelo SAMU de Piracanjuba.

Os dois adultos no carro ficaram presos às ferragens e foram resgatados pelas equipes da 25ª CIBM. Os corpos das vítimas, os veículos e os documentos ficaram sob os cuidados da equipe da Polícia Rodoviária Estadual de Caldas Novas, que está investigando as circunstâncias do acidente.

Condições adversas de trânsito

A intensa chuva e a aquaplanagem do veículo de passeio foram identificados como os principais fatores que contribuíram para a colisão. Essas condições adversas de trânsito destacam a importância da prudência e da atenção redobrada ao dirigir em condições climáticas desfavoráveis.

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