A atriz Susana Vieira abriu o coração sobre seu estado de saúde e novos projetos, neste domingo, 19, em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo. Aos 81 anos, a atriz revelou que convive com Leucemia Linfocítica Crônica e Anemia Hemolítica Autoimune, mas destacou que as duas doenças estão em remissão.
“Tenho Leucemia Linfocítica Crônica, que é uma doença que não tem cura e não adianta fazer transplante de medula”, explicou Susana. “E eu tenho uma outra doença de sangue, que se chama Anemia Hemolítica Autoimune. É óbvio que à medida que você vai ficando com mais idade, você fica preocupada. Então essa doença, parece que foi Deus, me deixou em paz. Ou eu estou mais em paz talvez.”
Susana Vieira também compartilhou seus cuidados com a saúde e boa forma. “A disciplina de fazer os exercícios, que eles mandam. E eu como tudo, arroz, feijão, muita farinha. Como de tudo, pão, manteiga, tudo.”
Sobre procedimentos estéticos, Susana foi clara: “Esse negócio de fazer coisas na cara, de se encher de coisa, não me chama a atenção, porque eu não precisei. Como não precisei, não faço. Eu não sou contra quem faz. A minha testa, na hora que eu achei que me incomodou, eu botei um botox. Mas já sofri tanta injeção na vida por causa da doença que eu tive…”
Biografia
Durante a entrevista, Susana falou sobre sua recém-lançada biografia “Senhora do meu destino”, escrita em parceria com Mauro Alencar. O título é uma homenagem ao nome da novela de 2004, onde interpretou Maria do Carmo.
“Eu considero [meu maior papel]. Papel título sempre é bom. Eu transformo qualquer coisa em ouro. Mas em termos de popularidade, em termos de personagem cheio, brasileiro, dificílimo fazer uma mulher brasileira sendo eu paulista, mas criada no Rio de Janeiro”, refletiu a atriz.
Ao final, Susana revelou seus desejos aos 81 anos. “Muita coisa. Mas continua ligada no amor, no sexo. O que quero dizer é que quando você continua desejando alguma coisa, você continua viva, bonita. Deseje. Que seja um pão com manteiga, que seja um emprego melhor. Deseje um homem, uma mulher. Deseje. Meu verbo não é sonhar, é desejar. Deseje o que for.”