Suspeita de assassinato: Mulher é presa duas vezes no mesmo mês

Suspeita de assassinato: Mulher é presa duas vezes no mesmo mês

A Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), cumpriu, no dia 28 de maio deste ano, mandado de prisão temporária contra Kettly Ribeiro de Almeida, 21 anos. Ela é investigada por envolvimento no homicídio qualificado contra Natália Alves Teixeira. A suspeita foi presa no Residencial Aquários II, em Goiânia.

O crime aconteceu em novembro de 2020, no Bairro Vera Cruz,  em Goiânia. Na investigação apurou-se que a vítima, Natália Pereira, integrava uma organização criminosa e foi morta depois de ter sido apontada como informante da polícia.

Kettly já foi presa, também pela equipe da DIH, no município de Caturaí, interior de Goiás, no início do mês, devido a outro crime de homicídio no qual ela é investigada. No entanto, ficou poucos dias detida, em razão de liberdade judicialmente concedida. 

Após ser solta, ela voltou a praticar crimes. Com um revólver calibre 38, ela teria efetuado disparos na fachada de um imóvel na Grande Goiânia. Ela até mesmo filmou e divulgou as cenas em sua rede social. 

Kettly teria disparado para  aterrorizar e ameaçar uma outra pessoa. Além desses crimes, Kettly estava aplicando o golpe bença-tia, tendo sido beneficiária de uma transferência no valor de R$ 18 mil.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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