Suspeita de envenenamento em família: Deise Moura dos Anjos é investigada pelo trágico caso do bolo em Torres, RS.

A recente suspeita de envenenamento de um bolo que resultou na morte de três pessoas da mesma família em Torres, no Litoral Norte do RS, tem chamado a atenção da mídia e da opinião pública. A principal protagonista dessa trágica história é Deise Moura dos Anjos, que é investigada por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. Segundo relatos, Deise teria visitado a sogra no hospital e questionado sobre o uso de uvas passas e frutas cristalizadas no preparo do bolo.

Em um depoimento à Polícia Civil, Deise informou que teria ido ao hospital para ver a sogra, uma das vítimas que sobreviveram ao envenenamento. Ela está temporariamente detida e nega qualquer responsabilidade sobre as mortes. A suspeita também relatou desavenças com a sogra, mencionando episódios ocorridos entre elas ao longo dos anos. Deise afirmou que chamava a sogra de “Naja” e que nunca desejou a morte de ninguém da família.

Após os falecimentos no Natal, Deise teria pesquisado sobre venenos fatais para seres humanos e reagentes químicos fatais, levantando suspeitas sobre seu envolvimento nos óbitos. A polícia investiga a possível ligação da suspeita com a morte do marido de Zeli, ocorrida anteriormente por intoxicação alimentar. O perfil profissional de Deise indica experiência em contabilidade em diversos setores, e ela permanecerá presa por 30 dias, conforme decisão judicial.

Segundo apurações da RBS TV, familiares relataram que Deise levou bebidas ao hospital para a visita, com lacres rompidos. As investigações apontaram a presença de arsênio no bolo consumido pelas vítimas, com a farinha sendo identificada como a fonte de contaminação. Três mulheres da família faleceram em decorrência do envenenamento, gerando comoção e perplexidade na comunidade local.

A defesa de Deise enfatiza que a prisão temporária tem caráter investigativo e que ainda há questionamentos sem respostas conclusivas no caso. A polícia segue apurando os detalhes do envenenamento e a possível participação da suspeita nos fatos. O trágico episódio do bolo envenenado em Torres permanece em destaque na mídia e desperta debates sobre segurança alimentar e relações familiares complicadas. Novos desdobramentos são aguardados para esclarecer os mistérios que envolvem esse caso.

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Miss do Paraná Gabrielly Vitória: Bombinhas para espantar gatos resultam em perda de título e investigação por maus-tratos.

Miss do Paraná que jogou bombinhas para espantar gatos perde título após repercussão do caso

Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a suspeita de que Gabrielly Vitória, de 19 anos, tenha cometido crime de maus-tratos.

Miss é investigada por suspeita de maus-tratos após jogar bombinhas para espantar gatos.

Miss é investigada por suspeita de maus-tratos após jogar bombinhas para espantar gatos.

A Miss Araucária 2024, Gabrielly Vitória, de 19 anos, perdeu o título após a repercussão do vídeo em que ela aparece jogando bombinhas para espantar gatos que estavam no quintal de uma casa vizinha. Assista acima.

A jovem é investigada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) por suspeita de praticar maus-tratos. O caso aconteceu no último domingo (7), em Curitiba.

O título foi retirado pela coordenação do Miss Araucária. O reinado de Gabrielly deveria durar até o próximo concurso, que será realizado em 22 de março e vai eleger a Miss 2025.

Com a decisão, a primeira finalista do concurso de 2024 assumiu o cargo na terça-feira (7) e agora é considerada a Miss Araucária 24.

“A coordenação não compactua com tal atitude e acreditamos que esta ação não representa o que se espera de uma Miss que, entre outras coisas, está a defesa pelos animais”, disseram, em nota.

Gabrielly também conversou com o De, que reconheceu que a atitude não foi correta e pediu desculpas.

“No vídeo eu falo eles ficam ali atrás e a bombinha foi jogada no terreno, no entanto nenhum gato foi atingindo e nem incomodado […] O vídeo passou uma mensagem errada, de que eu queria machucar eles. Vendo de fora também ficaria chateada com minha atitude. Reconheço que ofendi pessoas sensibilizadas aos animais. Mesmo eu sabendo que não havia intenção nenhuma e que nenhum animal foi ferido, peço desculpas a todos que se ofenderam”, disse.

Ela também explicou que jogou as bombinhas para espantar os animais que não a deixaram dormir por conta do barulho. Segundo a jovem, os gatos estão abandonados em um imóvel vizinho que está desocupado.

O vídeo foi publicado por Gabrielly nas redes sociais. No início, ela se filma falando que, junto com os amigos, vão estourar bombinhas nos gatos. Logo após, ela se corrige e diz: “Deus me livre falar um ‘trem’ desses. É estourar para espantar eles”.

Ainda no vídeo, a jovem aponta para o terreno mostrando onde os gatos costumam ficar e, em seguida, acende uma bombinha e joga.

Os animais não aparecem nas imagens, entretanto, no dia seguinte, Gabrielly fez uma nova publicação mostrando eles e dizendo que “a bombinha não deu certo”.

Depois da repercussão negativa das imagens, os vídeos foram deletados. No entanto, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba teve acesso às gravações e apura se houve crime.

O delegado Guilherme Dias disse que abriu inquérito para apurar o caso. Ele explica que vai intimar, além de Gabrielly, outras pessoas que participaram do ato.

Ele ainda explicou que a detonação de explosivos, ainda que não tenha o objetivo de atingir diretamente o animal, provoca o intenso sofrimento aos animais, portanto configura o crime de maus-tratos. No Brasil, o crime de maus-tratos contra cães e gatos tem pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

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