Suspeita de matar grávida e realizar parto forçado é presa em Nerópolis

Uma mulher foi presa em flagrante suspeita de matar uma gestante e cortar a barriga dela para retirar o bebê, em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Suelen Coimbra do Carmo, de 27 anos, teria dopado Naiara Silva Costa, de 22, com compridos de Rivotril para depois enforcá-la. A suspeita, então, realizou o parto forçado em seguida.

Suelen do Carmo ainda enterrou o corpo da jovem em uma cova no quintal da casa onde morava. O recém-nascido também não resistiu e acabou morrendo.

O crime ocorreu na terça-feira (27). A vítima estava no 8º mês de gestação. Segundo a delegada Azuen Magda Albarello, Suelen confessou o crime e afirmou que conheceu Naiara por meio das redes sociais. Ela também disse que sofreu um aborto há cerca de dois meses. A  polícia trabalha na linha de que a mulher tinha interesse em ficar com a filha da jovem.

A polícia foi acionada pelo vizinho da suspeita, o servente de pedreiro Marcos Pereira. Ele disse que Suelen pagou uma quantia para ela cavar um buraco no quintal alegando que gostaria de fazer uma horta no local. No entanto, ele desconfiou quando soube que o espaço teria dois metros de comprimento por um de profundidade.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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