Suspeita de Ômicron em Valparaíso é descartada; Casos são da variante Delta

Aparecida de Goiânia registra primeira morte acusada por variante ômicron

Suspeita de Ômicron em Valparaíso é descartada; Casos são da variante Delta

De acordo com o sequenciamento genético feito pela Secretaria Estadual de Saúde, a suspeita de Ômicron foi descartada em Valparaíso de Goiás. Dois irmãos, uma menina de 7 anos de idade e um menino de 10, chegaram de viagem recente à África e apresentaram sintomas leves de Covid-19.

Um dos casos teve resultado negativo para Ômicron no mapeamento genético. A infecção é pela variante Delta, segundo a análise. O material coletado da outra criança tinha carga viral baixa – pouco vírus no sangue. Por isso, não foi possível identificar a variante. No entanto, as duas crianças são irmãs e viajaram juntas. Dessa forma, a suspeita de Ômicron foi descartada, conforme explicou a SES.

Além disso, tanto o menino quanto a menina têm sintomas leves e não precisaram de internação. O município acompanha o estado de saúde de ambos.

Mapeamento genético em todo o estado

A análise deste caso de Valparaíso foi feita pela mesma equipe que vem sequenciando amostras de todo o estado de Goiás, para identificar as variantes. A pesquisadora à frente da equipe, Mariana Telles, informou que novos resultados saíram nesta segunda-feira. A equipe analisou 96 amostras de 28 cidades. Não houve casos de Ômicron. Todos foram da variante Delta.

As análises vêm sendo feitas ao longo da pandemia. A SES apoia o estudo, assim como o Laboratório Central (Lacen). A equipe envolvida diretamente na pesquisa tem dez cientistas da Universidade Federal de Goiás (UFG), PUC Goiás e Instituto Federal de Goiás (IFG).

Conforme a cientista explicou em entrevista ao DE, o levantamento ajuda no controle da pandemia porque identifica rapidamente as variantes que estão circulando. “Ajuda a tomar decisões importantes, principalmente quando tem surgimento de variantes de preocupação e alerta no mundo, como é o caso da Ômicron”, explica a professora da Universidade Federal de Goiás (UFG)  e da PUC Goiás.

Casos de Ômicron em Aparecida

Aparecida de Goiânia confirmou, no domingo (12), os primeiros casos de variante Ômicron diagnosticados em Goiás. São duas mulheres, de 20 e 46 anos de idade, da mesma família: nora e sogra. Elas vivem nos bairros Santa Luzia e Chácaras Bela Vista.

Ambas tiveram contato com um casal de missionários vindo de Luanda, na África. Primeiramente, eles desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, São Paulo, dia 3 de dezembro. Na ocasião, os testes RT-PCR deram negativos. Segundo assessoria da SMS de Aparecida, o evento religioso em que as mulheres tiveram contato com os missionários aconteceu em Goiânia.

 

 

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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