Suspeita de participar de grupo que aplicava golpes é presa em Goiânia

Operação prende suspeitos de desviar R$ 8 milhões em Anápolis e Santo Antônio do Descoberto

Uma mulher foi presa suspeita de fazer parte de um grupo de criminosos especializados no crime de estelionato eletrônico por todo o Brasil na última quinta-feira, 29, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), uma vítima do estado da Bahia foi quem procurou a justiça após sofrer um golpe que lhe causou um prejuízo de quase R$ 60 mil.

De acordo com a polícia, a suspeita está envolvida em um esquema em que um indivíduo se passava por um representante comercial de uma empresa específica, realizando uma falsa venda. No entanto, as vítimas não recebiam os produtos adquiridos, e, em seguida, os golpistas bloqueavam o contato nos aplicativos de mensagens e ligações. A corporação afirmou que a investigação deve continuar para identificar outros possíveis suspeitos relacionados a esse crime.

Estelionato

No código penal brasileiro, o estelionato é classificado como um crime contra o patrimônio. Ele é definido como a ação de obter, de forma ilícita, uma vantagem para si ou para outra pessoa, causando prejuízo a terceiros, por meio de artifícios, ardil ou qualquer outro método fraudulento, induzindo ou mantendo alguém em erro.

No caso do estelionato comum, a pena prevista varia de 1 a 5 anos de prisão. Já na fraude eletrônica, é mais grave, variando de 4 a 8 anos, podendo ser aumentada em até 2/3 se o crime for cometido utilizando um servidor localizado fora do território brasileiro, que seja utilizado para armazenar dados.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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