Suspeito de assassinato de ex-prefeito é preso

A Polícia Civil prendeu nessa semana, Waldivino José de Almeida, suspeito de participar da morte do ex-prefeito de Estrela do Norte, Geraldo Nicolau Filho, e que estava foragido. Ele foi encontrado em Tucumã, no último dia 12, no Pará portando documentos falsos. Ele foi apresentado nesta quinta-feira.

O delegado de Porangatu, André Medeiros falou sobre a prisão. “Ele estava com um documento falso e através dos serviços de inteligência conseguimos encontrá-lo no interior do Pará”.

Entenda o caso

O ex-prefeito de Estrela do Norte, Geraldo Nicolau Filho foi morto a tiros em um motel, em Mara Rosa, no dia primeiro de outubro de 2015. O prefeito da época, Wellington José de Almeida, e seu irmão Waldivino, assassinaram a tiros o ex-prefeito. A esposa de Wellington, Elaine Cristina Vaz foi quem conduziu as pessoas ao local, sendo que Renata Pereira Rezende ficou responsável por avisas se Geraldo ainda estava no motel.

No motel, junto com Geraldo, estava Anésia Xavier Perez, esposa de um dos irmãos de Wellington. O delegado acredita que o caso possa ter duas motivações. “A motivação provavelmente foi política, pois Geraldo era um futuro candidato a prefeito e também estava tendo relações sexuais com a cunhada de Wellington”. Geraldo foi prefeito da cidade entre 2001 e 2008.

Renata responde o processo em liberdade, enquanto Anésia foi liberada e Welington José de Almeida e Elaine Cristina Vaz, estão foragidos. Wellington renunciou ao cargo de prefeito em 16 de outubro de 2015.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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